Sempre que alguém critica a Reforma Antimanicomial (Lei 10.216), chovem críticas dizendo que "você quer a volta dos manicômios e da tortura". Mas precisamos ter uma conversa adulta sobre como o fim da internação compulsória e a falta de hospitais de custódia criaram uma lacuna de segurança pública e sanitária no Brasil. A verdade inconveniente é que o modelo atual (focado apenas no CAPS e na liberdade) ignora que existem indivíduos que representam perigo real para si mesmos e para os outros. Trago dois exemplos extremos que provam que o Estado lavou as mãos: 1. O perigo real: Stalkers Inimputáveis e a Médica do RS O caso da médica gaúcha que precisou fugir de casa, mudar de estado e viver escondida é o retrato da falência do sistema. Ela foi perseguida por uma "paciente" diagnosticada com esquizofrenia paranoide (ou transtorno similar grave). O problema jurídico: Como a stalker é considerada inimputável (não compreende o caráter ilícito do ato devido à doença mental), ela não pode ser presa em presídio comum. O buraco da reforma: Antigamente, essa pessoa iria para um Hospital de Custódia e Tratamento Psiquiátrico (HCTP). Com a pressão para fechar esses locais e a "humanização" radical, a justiça muitas vezes solta a pessoa para "tratamento ambulatorial" (ir ao CAPS e voltar pra casa). O resultado: O stalker não toma o remédio, o surto volta, ela volta a perseguir. A vítima perde.
- A "Espetacularização" do Delírio: O Caso Lusimar (Ministério Etrom) O fenômeno da Lusimar e da menina do Ministério Etrom é o exemplo perfeito de como a reforma antimanicomial transformou casos psiquiátricos em "entretenimento" perigoso. O que vemos nos vídeos não é religião, é um quadro de perturbação mental que se tornou público e agressivo. O Assédio como Rotina: Lusimar é frequentemente filmada abordando e assediando pessoas nas ruas com pregações agressivas, invasivas e desconexas. O cidadão comum, ao ser abordado por ela, entra em uma "zona morta" jurídica: ele não pode reagir (sob o risco de ser acusado de agredir uma pessoa em surto. Quando uma pessoa perde a paciência com o assédio constante e reage, temos a receita para uma tragédia — ou contra ela, ou contra o cidadão. O Estado, ao proibir a internação compulsória de alguém que claramente perdeu o senso de limite social, está apenas esperando o pior acontecer para intervir. Financiando o Surto: O mais bizarro é o papel da internet. Em vez de socorro médico, Lusimar recebe "engajamento". Pessoas que acham graça da situação financiam o delírio enviando Pix, comprando celulares novos para que ela continue gravando os abusos e alimentando uma estrutura que a mantém na rua, sem tratamento.

Que comecem os votos! Use os seguintes marcadores nos comentários para votar:
Votos Totais: 17
Resultado: Opinião Popular está vencendo!
Não li ainda, mas morro de medo de encontrar essa mulher na rua, imagine ser xingando, exposto e ainda virar motivo de zoação por causa dessa doida!
Medo disso? Ksksksk
Mano eu atendo todo santo dia uma mulher com problemas mentais, todo dia ela fala que eu estou roubando ela, já até me acostumei.
Essa mulher tem milhares de seguidores e te grava enquanto fica falando merda?
Ela ter milhares de seguidores já é doença da nossa sociedade
Todos os seguidores estão lá apenas por meme, ninguém leva as acusações a sério. Não tou dizendo que não eh paia, mas não eh uma situação que terá consequências sérias.
Essa cultura “É meme” precisa acabar.
As pessoas precisam ter responsabilidade e consciência do impacto pelo que consume. Principalmente que o efeito manada e a cultura de massa nunca foi tão forte como hoje.
Eu não disse que levam, o que eu quis dizer é que ela tem visibilidade, o que ela posta causa exposição. E mesmo que não sejam todos, se tem uma doida postando, tem doido dando corda, alguém acredita
Direito a privacidade não existe né. Ninguém vai denunciar ninguém pra polícia mas se os seguidores dessa mulher encontram uma das vítimas na rua ou mesmo nas redes sociais com certeza vai ter alguma zoação.
Meu sonho é encontrar ela na rua
A mulher não tem culpa de nada; o problema está nas pessoas que mexem com ela. Vi uma investigação em que flagraram algumas pessoas fazendo com que ela bebesse algo à força, provavelmente drogando a coitada.
Caraio eu vi o canal dela a um tempão
Você vai ter medo do quê? É só uma velha doida que fala com seu amor Saymon e de seu culto Saimonista
Esse é o caso dela. Beleza, é inofensiva... Mas e quando for o cara de 2 metros de altura musculoso dodói da cabeça que curte gozar nas pessoas no centro da cidade? Ou a loira bonita que esfaqueia os gordolinha que curte jogar um pokemon go?
Esse tipo de casos psiquiátricos tambem existem e eles também estão à "mercê" dessas novas regras
motivo de zoação por causa dela? as pessoas zoam ela, não quem ela filma
Medo vc vai ter é quando pegar um Uber e a motorista for a Matsunaga… Quando ela perguntar se é cartão e disser que ela divide, vc tá fudido…
[removed]
Saymonista!!!
Tu vai agredir uma senhora esquizofrênica por nada?
Ela nunca agride ninguém, só ignorar e se afastar
Sou esquizofrênico paranóide e concordo. Quando estava em tratamento no CAPS, era assediado constantemente por pacientes mais graves que eu. Fui perseguido por uma paciente que cismou que estava apaixonada pelo meu abusador, e portanto tinha que "defendê-lo" de mim. As oficinas nunca davam em nada porque os pacientes mais graves ficavam assediando todo mundo. Eu odiava ir ao caps por conta desses pacientes.
E fora os exemplos que a gente vê na rua. Outro dia eu tava voltando ora casa do mercado e uma doida me parou e começou a gritar que eu tinha assediado ela e ela estava grávida e eu era o pai. Nunca nem tinha visto a desgraçada na vida.
Enfim, falando como doente mental em tratamento, aqueles que recusam o tratamento deviam sim ser internados.
Pois é amigo, felizmente, pessoas como vc optam pelo tratamento e podem ter uma vida comum no dia a dia, falo mesmo das pessoas que podem servir de risco para si mesmo e outras pessoas, teve um rapaz que esfaqueou e matou o pai, e voltou pra casa pra morar com a família podendo ser um risco no futuro pois fechou o manicômio judiciário por recomendação da reforma em Goiás. Isso é foda.
Trabalho na área e concordo com você mas por motivos diferentes.
As pessoas mais afetadas pela reforma psiquiátrica foram as famílias mais pobres. Uma pessoa com esquizofrenia não é algo simples de se lidar. Dependendo do grau, gera incapacidade de ser independente e, muitas vezes, de viver em sociedade.
Essas famílias se vêem forçadas a lidar com uma pessoa incontrolável, depender do governo para remédios e quase sempre ter que disponibilizar alguém, geralmente a mãe, para cuidar da pessoa 24h.
Então existem famílias pobres que basicamente ficam estagnadas, perdem tudo que tem, ficam reféns, adoecem e sofrem muito por não ter como lidar com uma doença severa como a esquizofrenia 24h por dia.
A reforma psiquiátrica foi tocada por pessoas idealistas, vindas de famílias abastadas de São Paulo e Rio de janeiro e deixaram de lado qualquer consideração pela realidade factual da condição de vida do brasileiro médio.
Os hospitais psiquiátricos eram ruins? Muito. Verdadeiras atrocidades aconteciam em muitos deles. Mas também aconteciam nos hospitais regulares, com pacientes "normais" 1 século atrás. Não decidimos fechar todos os hospitais, nós reformamos o sistema.
A medicina psiquiátrica, a neurologia e até a psicologia fizeram muitos avanços desde a época da reforma, então não faz sentido julgar comparando a psiquiatria de hoje com a dos anos 50 e 60. Mas ao invés de lutar pela reforma do modelo, o que se fez foi lutar pela destruição do modelo e instauração de outro completamente descolado da realidade e cuja eficiência é questionável, já que grande parte dos estudos sobre isso é feita por herdeiros desses ideólogos e, portanto, enviesados ela paixão romântica de seus mestres.
Porra, você falou tudo! Só quem passa ou já passou por isso, sabe. Nada contra os CAPS, tem seu papel importante, mas deveria haver reforma nos manicômios também. Há pessoas que infelizmente por sua condição psicológica, fica difícil e até inviável o convívio em sociedade. Principalmente com esses problemas que você citou, falta de remédios, muitas vezes falta de apoio até do próprio CAPS devido a alta demanda e pouca capacidade.
Não me refiro a pessoas especiais. Pois eu separo, pessoas especiais de quem tem realmente um transtorno psiquiátrico.
Sim, é triste. Em todo lugar que não seja grande centro tem um "maluquinho da vila/do bairro", geralmente alguém de família pobre que os familiares não tem condições de cuidar 24 horas e deixam solto por aí. Onde cresci havia um cara assim, só tinha o irmão de parente e ele precisava trabalhar, então dava os remédios que faziam o indivíduo não ser agressivo e deixava ele andar pra onde quisesse durante o dia.
Na maior parte do tempo ele só andava e observava as coisas, mas às vezes tinha uns surtos, às vezes dava tapas em gente aleatória (nunca forte o bastante pra machucar, mas a pessoa ficava "wtf? O que eu faço agora?") e teve um período em que ele criou o hábito de mostrar o pênis pra meninas de 10-13 anos quando elas estavam saindo da escola (nunca encostou nem tentou fazer mais nada, ele aparentemente só achava engraçado a reação delas) e literalmente ninguém fazia nada pq o irmão nem sempre tinha disposição pra ir buscar ele e todo mundo tinha medo de tentar conter e isso acabar virando uma briga física.
A última vez que ouvi falar dele ele havia tomado uma surra depois de mexer com um cara de fora da cidade que não o conhecia. No fim esse sistema acaba sendo ruim pra todo mundo, pra família e pro paciente que em muitos casos, como o desse que conheci, vai ser negligenciado e abandonado a própria sorte.
Concordo com algumas coisas, mas outras são simplesmente não verídicas.
Sim, como tudo, o modelo penaliza os mais pobres. O grande problema é sim a falta de amparo material aos familiares que são legalmente responsáveis pelo paciente. Em países mais ricos isso é suplantado por mais investimentos em equipamentos públicos e auxilios financeiros para familiares.
Não, a reforma psiquiatrica não saiu da cabeça de playboys idealistas cariocas e paulistas. Ela foi um movimento internacional, que aconteceu em diversas partes do mundo. O modelo manicomial se tornou defasado internacionalmente com base em evidências científicas, e não só pensamentos idealistas. Por exemplo, por seu modelo mais liberal, os EUA é conhecido por seu desamparo a pacientes e familiares após o fechamento dos manicômios.
Não, as coisas não mudam não é porque os profissionais de hoje foram doutrinados por seus mestres, mas porque não se encontrou um melhor modelo para além do atendimento ambulatorial (onde a pessoa vive em casa e vai ao equipamento de saúde). A discussão é que se tivesse mais verba, logicamente o sistema funcionaria melhor. O maior ponto de conflito no sistema de saúde mental nem é esse (nunca vi quem é realmente da área defender a volta do modelo manicomial), mas o tratamento à dependência de drogas e a questão da internação. Ninguém defende que a pessoa tem que morar eternamente em um hospital.
Por fim, a comparação com o desenvolvimento histórico dos hospitais me pareceu bem descabida. Todo mundo sabe que hospitais não são lugares bons para estadia de longo prazo. Quando mais tempo nos hospitais, maiores as chances de infecções hospitalares. Então, dentro do possível, o objetivo é que a pessoa saia do hospital o mais rápido, e volte ao atendimento ambulatorial. Isso é o mesmo com a saúde mental. Ainda existem alas psiquiátricas em hospitais e o objetivo é o mesmo, que a pessoa saia da situação mais grave (no caso, surto psicótico) e possa voltar ao atendimento ambulatorial. O que foram fechados foram hospitais exclusivamente psiquiátricos onde os pacientes ficavam lá sem previsão de saída, aumentando a cronicidade dos seus casos. Na prática, viravam mini prisões.
Eu concordo, trabalho com público e tá cada vez mais foda fingir de bobo aturando doidinho de bairro, os caras passam do limite e enchem o saco
Seu estresse com atendimento ao público deve vir 98% de clientes normais.
que provavelmente não sabem que são doidos lelés
Cara, te digo com 100% de certeza que os clientes problemas todos não passariam num teste de sanidade
Que brasileiro passaria num teste de sanidade?
real isso, eu tenho uma amiga que trabalha com atendimento ao publico e ela trás cada caso que ela teve que atender que não é falta de educação, não é falta de bom senso, a pessoa simplesmente tem um probleminha ali que se investigar acha o CID
No ônibus que eu pego tem um que enche o saco de TODO MUNDO, e ainda fede pra caralho. Já teve situação até de gente descer no meio do caminho e pedir uber, só pra não aturar ele. Tô contigo.
Isso é mais efeito da seita bolsonarista do que falta de manicômio.
É só acabar com o bolsonarismo que boa parte deles some.
Por pessoas igual a essa que internação compulsória deveria ser expressamente proibido. O tanto que já vi de maconheiro internado por ter pais crentes
ninguém interna alguém compulsoriamente por usar maconha, até porque deve haver o consentimento da pessoa em ser internada, A NÃO SER que ela não esteja em pleno funcionamento mental (algo que COM CERTEZA não é causado pela maconha).
A reforma psiquiátrica foi e é muito necessária, mas a antimanicomial não deveria ser tão extrema.
Quando tava na graduação eu estudei sobre esse tema e acho que a RAS (Rede de Atendimento a Saúde) teria como tornar possível o fim das instituições de longa permanência (os manicômios).
Mas quando fui trabalhar na realidade, vi que a coisa é diferente. O município que trabalho só tem um CAPS II (pra quem não sabe, os CAPS se dividem em categorias: I, II, III, i, ad. Nem todos tem leitos pra internação) que não tem profissionais o suficiente (uma consulta com psicólogo pode demorar 3 meses). Além da pouca estrutura, tem muitos fatorias socioeconômicos que impossibilitam a reinserção de todos acometidos por psicopatologias na sociedade.
Aquele caso do rapaz que foi atacado pela leoa em João Pessoa, por exemplo, ele tinha esquisofrenia e tinha sido afastado da família por a mãe e a avó também terem esquizofrenia. Existem muitos andarilhos por aí acometidos por problemas mentais que não tem rede de apoio e deixá-los "soltos" é largá-los à própria sorte.
A reforma precisa ocorrer no sentido de não haver mais internações sem sentido como antigamente e combater o tratamento desumanizado, mas não pelo fim deles.
Opinião popular, claramente. Pelo menos entre o povo. No congresso e no CNJ aparentemente impopular.
O Brasil padece de usar seus próprios erros pra tentar se redimir criando outros modelos de erros. A reforma surge no lastro de tragédias como as de Barbacena, por exemplo, mas não justifica a ausência de custódia para pessoas cujo convívio social é, literalmente, inviável. Além disso, como todo serviço público, a maioria dos CAPS de cidades pequenas são apenas faz-de-conta pra renovar receita e mandar pra casa. A reforma, nos moldes que hoje está, é um erro grosseiro de tentativa fracassada de reparação histórica. Até os presídios hospitalares foram desativados, colocando em risco severo a vida de pessoas que possam estar lá e, pra piorar, ainda gera ônus pro estado. Aliás, incluo aqui a reforma educacional de inclusão que eliminou salas especiais e inseriu todo e qualquer tipo de pessoa com deficiência (até aquelas incapazes de educação formal, ou sequer treino) em sala de aula regular, com professor auxiliar para até duas crianças, atrapalhando as outras e, como se sabe, no Brasil servindo de cabide de emprego para pessoas sem formação educacional adequada para o público. Tem prefeitura que coloca no lugar do professor um estagiário, ganhando meio salário e cuidando de crianças com deficiência. Concordo com o OP.
Poisé, na teoria, o Caps é lindo, mas infelizmente eles me ajudam mais na atualização de receitas para medicamentos, sou autista e tenho ansiedade, e só consigo fazer um tratamento semanal direitinho gastando quase 1000 reais por mês com terapia particular, pq o caps infelizmente não me dá esse suporte.
Mas eu acredito que em casos comuns como o meu entre outros, o caps ainda possa ser útil, só precisa mesmo de um melhor acompanhamento e suporte.
Também sou. Tipo 1. Tenho muita ansiedade, mas já desenvolvi estratégias pra lidar com muita coisa (45 anos de idade já). Desejo tudo de bom pra vc.
Conheço um caso de um homem adulto, com pais idosos, que se recusa continuamente a tomar os remédios. Ele possui a mentalidade de um pré adolescente mas a força de um homem adulto. Foge de casa e bate nos pais quando é contrariado. Família pobre do interior. Como se resolve um caso desses?
Conheci um senhor no interior tbm que tinha uma filha assim e ela (num dia que o CAPS nem funcionava) ateou fogo no próprio corpo. É difícil tentar imaginar um limite pro que é possível dar errado
Isso. Pessoas assim precisam de cuidado e supervisão constantes, sendo um perigo para si e para os outros. Ele ameaça matar os próprios pais idosos. Eles fazem de tudo para cuidar. E se ele decidir matar mesmo? E quando eles morrerem? Quem vai cuidar dele? Vai ficar só vagando pelas ruas agredindo as pessoas. Removeram os hospícios, e realmente o modelo nao era bom, mas não criaram uma alternativa para os casos assim. Culpam sempre a família. Uma familia pobre com alguém assim: Pelo menos uma pessoa precisa largar o emprego O SUS nem sempre tem os medicamentos em dia, e aí? Às vezes mais de 2 meses para marcar psiquiatra ou neurologista pelo SUS Não há continuidade de tratamento, porque há uma mudança constante de profissionais Isso tudo é o que observo no interior que conheço.
Essa reforma só foi pra economizar dinheiro público. Nem ligam de fato para a população, seja doente mental ou não. Vários países do mundo, principalmente os desenvolvidos, possuem hospitais psiquiátricos, só aqui, que é tão evoluído e humanista, que resolveu fechar tudo, com a justificativa de tratamento humanizado para do doente mental.
A verdade é que dá um puta gasto manter um cidadão 24h dentro de um instituição pública, custeando sua alimentação, medicamentos, profissionais de saúde mental (que ganham mais por ser uma função de risco físico), limpeza, segurança, educação, entre outras coisas, por décadas, visto que muitos entravam lá jovens e saiam idosos, quando morriam.
Como nosso país é incompetente e não quer investir pesado nessa área, criando hospitais decentes, modernos e humanizados, preferiram fechar, pq quando estavam abertos dava pra ver que o investimento era mínimo, visto a qualidade de vida que os pacientes tinham (vide Barbacena).
Nosso país é assim: investir nisso vai dar algum retorno? Dá pra desviar verba? Dá pra sucatear e oferecer um serviço público de bosta? Dá pra fazer isso sem passar vergonha na mídia internacional como um atentado aos direitos humanos (como foi o caso de Barbacena)? Sim? Então investe!
Como saúde mental dá gasto e nenhum retorno (a não ser a saúde do doente e segurança da população), e não dá pra oferecer um serviço de bosta, pois vai ficar feio lá na ONU, o Brasil fechou tudo e tacou toda a responsa pra população. Literalmente um "se fodam aí"
Basicamente isso, é igual bandido, mendigo, nóia, etc, são problemas que só afetam a gente que é pobre, vê se tem mendigo e noiado onde rico mora, não tem nenhum, e quando tem o problema é resolvido rapidinho, vide os funkeiros sendo expulsos dos condomínios de luxo esses tempos porquê faziam muita baderna, a gente não tem esse luxo, vamos expulsar essa gente pra onde? kkk.
Opinião interessante, mas porra, não dá pra defender manicômios como eram no passado, que faziam mais mal que nem, com inúmeros casos de abusos.
Entendo que deva existir uma nova mudança, mas não é regredir ao passado também
Acho que o ideal seria reformar as instituições e não replicar ideias do passado, mas tampouco deixar essa lacuna aberta que o OP comentou.
E temos outro problema: clínicas de saude para reabilitação. Sabia que a maioria das clínicas disponíveis no Brasil são evangelicas e o uso da religião é parte do tratamento? Até aí, pode não parecer tão ruim, até você ver que existem vários casos de assédios, trabalhos forcados, violência e nenhuma métrica de efetividade sobre os métodos. Basicamente, são torturas medievais que não trazem benefícios ao indivíduo. Esse tipo de espaço cresceu justamente pelo fim dos manicômios
Sim, sou contra voltar aos manicômios de antigamente, deveria haver centros especializados de acolhimento, sem o uso de maus tratos, tonturas e etc
E sem contar que antigamente, qualquer um poderia ser internado, por exemplo, uma pessoa viciada em drogas, mas não é isso, falo mesmo de casos extremos.
Tava procurando algum comentário falando das comunidades terapêuticas. É bem isso que vc falou, as pessoas ficam sujeitas a todo tipo de abuso e o estado gosta pq as igrejas financiam e não tem nenhum tipo de supervisão
Acho que o OP não se expressou direito, lendo com a melhor interpretação ele quis dizer que hoje é muito permissivo e de fato é, tão tentando derrubar os hospitais prisão, e na teoria os criminosos que não podem viver em sociedade teriam de se tratar no sus, o que é catastrófico
Mas enfim hoje melhoramos muito, não queremos outro hospital colônia Barbacena, mas fato é que tem pessoas que deviam ser tratadas compulsoriamente, com equipe e acompanhamento periódico, e os de fato perigosos deveriam ficar em ambientes controlados apenas
Sim, me expressei errado no título
Acho que o problema são os extremos, saímos do extremo de manicômios depósitos de malucos cheio de abusos, para o extremo deixa essa galera na rua é cada um por si. Um meio termo seria a volta dos manicômios, mas de forma completamente reformada e extremamente regulada pra evitar os erros do passado
Sim, concordo
Mais querendo ou não, eles são necessários.
O mesmo vale para escolas especiais para pessoas com problemas mentais (não só autismo, até porque muitas vezes autistas sim podem viver e alguns preferem presenciar escolas regulares, mas casos específicos sim precisam dessa ajuda, até porque prejudica tanto a pessoa com o transtorno e também as pessoas em volta) Esses lugares tinham diversos problemas e foram banidos, mas se tivéssem regulamento e fossem aplicados corretamente beneficiáriam e muito a sociedade. Claro que não tem como garantir que agora algo mudaria e que eles seriam mil maravilhas, mas que algo deve ser feito sobre é sim um fato
Sim, são necessários para alguns casos. Mas para muitos, não.
É questão de se criar uma política pública adequada, mas que eu não saberia dizer qual é.
Mas por isso mesmo deveriam existir instituições assim, existem casos que precisam delas. A falta não ajuda em nada, só porque não são todos os casos não significa que não precise, até porque está claro que os poucos casos causam impacto o bastante para trazerem essa discussão de volta. E não é como se fossem mandar todo mundo com qualquer pequeno problema pra lá, isso seria feito exatamente para esses casos específicos
O que você está defendendo é algo que criou na sua cabeça, não dá pra saber como seria porque não existe.
Você falar que não iam mandar qualquer pessoa com pequeno problema é algo que você gostaria que fosse realidade, mas era exatamente o que acontecia.
Olha, eu nao sou estudiosa do assunto nem sou da area da saude, entao falo como como leiga mesmo.
Conheço de perto casos de pessoas severamente doentes e é mto difícil internar. Tipo a pessoa claramente nao ta respondendo por si e é um risco pra si e para outros, mas só internam se a pessoa consentir :( é bizarro
O/I
Mas daí você implica que as pessoas eram tratadas nos hospícios, também, implica que apenas pessoas com transtornos reais eram internadas. Nenhuma das duas é 100% verdade e esse é o problema. Eu acho OK ter essa opinião desde que ela seja acompanhada de ideias de melhoria — não estou dizendo para você as ter, não é seu papel.
OI
Eu não diria que foi um erro, vide caso do hospício de Barbacena, mas certamente foi incompleta e aí entram todas as questões que o OP comentou.
mas aí entra aquele ditado: remédio de doido é um doido e meio.
atualmente o doido e meio vai preso e perde tudo mesmo o doido tendo provocado.
É compreensível pensar assim. Ninguém quer conviver com o diferente, com o estranho, com aquilo que não conhece. Porém não alcanço o mesmo entendimento. As pessoas portadoras de transtornos mentais são mais frequentemente violentadas e abusadas pelos demais do que agentes causadores de delitos. Em outras palavras, o perigo massivo está nos "normais". Manicômio serviu só pra tortura, estupro, isolamento dos indesejáveis e queima de arquivo. Não era um ambiente de acolhimento e tratamento.
Mas daí os manicômios não serviriam justamente pra proteger essas pessoas? Em vez de extinguir, poderia ter havido uma reforma neles, com fiscalização e transparência.
vocês tão se esforçando muito pra não entender o ponto do OP, ele claramente tá falando daqueles que são PERIGOS PARA A SOCIEDADE.
mas ai você tá pensando em manicomio como era definido antes da reforma antimanicomial e ignorando todo o ponto do OP
o que o OP defende em conceito PROTEGE essas pessoas vulneráveis
Uma gota de bom senso nesse rio de comentários odiosos.
Uai, essa foto ai do Bolsonaro é de quando? Fizeram ele de muié na prisão já? oloco
Erro do Brasil mesmo, tem vários casos de doentes que batem na mae, matam pessoas e nao podem ficar presas, o que o estado faz ? Obriga a mãe cuidar, a mesma que apanha, é ameaçada diariamente e vive uma vida com medo de ser assassinada a qualquer momento pelo filho.
É sempre bom um tio problemático, policial violento, traficante ou do tipo. Já que o estado não resolve...
Mas existe uma brecha para a internação involuntária, se você pesquisar irá ver. Agora, se isso é seguido com rigor, é outra coisa.
o/i. sem contar que o caps era pra ficar com os casos de média/alta complexidade e fica contrarreferenciando mto casos de média complexidade pra atenção básica e não faz nada... Mto paciente com doença psiquiátrica e abuso de drogas que pisa no caps ad e é mandando de volta... tipo ???? qual a função então do caps ser porta de entrada pra saúde mental?
Não sou a favor de manicômio como era antes, que não passava de uma prisão com gente sendo medicada, mas precisa se fazer algo com a saudade mental das pessoas
Ninguém falou aqui ainda sobre as famílias dessas pessoas, que praticamente não têm descanso, a depender da situação da pessoa.
Um dos motivos de eu não querer ter filho nunca é existir a possibilidade de o filho vir com um problema mental grave, que vai dar muito trabalho para cuidar e durante a vida toda.
Não tankaria, não.
Exato!! Eu convivi boa parte da infância com parentes que tinham problemas mentais. Não é fácil, desgasta qualquer um.
O/P
Acho que qualquer cidadão comum concorda com isso, tirando a galera q se considera iluminada
Ao invés de acabarem com os hospícios, deveriam ter investido neles e evitado os maus tratos. Mas óbvio, sempre vão pegar o caminho mais fácil.
De acordo
Sim, naquela época a sociedade costumava afastar e internar pessoas que não se encaixavam no que era considerado “normal”, enviando-as para hospícios e manicômios, onde muitas acabavam vivendo em condições desumanas, configurando-se como higienização social
Sim. Sou favorável à reforma, mas indiretamente sou afetado por ela.
Tenho mais 4 irmãos, um se viciou em drogas no começo dos anos 90. Uso crítico, minha mãe teve que internar à força. Era um manicômio, entrei em um aos 9 anos. Era um lugar escroto, sujo, mas era uma assistência.
É claro que existiam ali todos os problemas de um manicômio, a saber: um depósito de gente que as pessoas não querem cuidar.
Já minha outra irmã, usou tanta droga que chegou a um quadro crônico de bipolaridade (antes o diagnóstico era de esquizofrenia, mas agora dizem que é só bipolaridade mesmo). A cada novo surto, o mesmo problema: o único lugar que acolhe é um hospital que o judiciário já ordenou que fosse fechado.
Não tem acolhimento em caps algum. As famílias nas capitais vivem num limbo de desassistência, e imagina as do interior...
Com certeza foi. Enquanto ricos podem custear a internação em clínicas particulares, o pessoal sem condição toma no rabo como sempre. A quantidade de esquizofrênicos que se vê na rua assusta.
Verdade, meu irmão era um doente mental maldito, se não tivessem feito essa reforma ele teria sido internado e não teria trazido tanto sofrimento pra minha vida
Quem tem familiares com problemas mentais sabe que isso foi um erro gigantesco. Hoje em dia milhares de famílias nao tem mais uma vida razoável por causa disso.
Maluco é quem acha normal soltar gente doida na rua, esses tinham que estar junto deles no manicômio
O/E
Não é popular nem impopular porque a maioria das pessoas não sabem essa lei, logo é uma opnião especifica para quem tem conhecimento disso e se importa.
bom dia Brasil bom dia mundo
A quantidade de pessoas que não tem um puto de conhecimento sobre saúde pública e saúde mental dando opinião aqui é brincadeira
Já vi essa mulher na rua, bem triste a situação e fica ainda pior ela parecer com o Bolsonaro, pqp.
O perigo é os nao medicado cara,quem toma vive a vida normal
Foi não
Tem que levar em consideração o modelo objetificante das redes sociais influenciando a situação dela, também, e eu não vejo as igrejas neopentecostais como afastadas da psiquê dela. O imaginário dela foi alimentada de um inferno que ela projeta sobre o mundo. “Hoje vamos castigar a Michelle Bolsonaro, o(…)”. Mas, de qualquer forma, a situação dela mostra que tem problemas hoje em dia que o modelo atual não alcança.
Eu visitei um hospício no RJ que passou por essa transição. La mesmo eles falaram que não é um modelo perfeito, pq as vezes eles tem que liberar a pessoa sem ela ta "bem", mas é mil vezes melhor que no passado. Eles ainda tinham os pacientes do antigo modelo e eles falaram que provavelmente eles nunca conseguiriam voltar à sociedade por N motivos. Enfim so quis adicionar
Isso não tem nada a ver pois ela fugiu do hospício anos atrás
Cara entendo seu ponto, mas como uma pessoa com familiar que tem uma neurodivergencia grave, posso te dizer que grande parte do problema é que o sistema medico publico esta muito precarizado.
Dando uma resumida na explicação que vai vir a seguir, o CAPS resolveria o problema sem a necessidade de manicomio, afinal o psicólogo pode pedir internação forcada o problema é o sucateamento do CAPS
Meu familiar, teve um quadro claro de alucinação e perda da sanidade mental bem parecido com a Ministerio Etron, caso foi bem grave na epoca. Mas os CAPS da minha cidade estão todos cheios e com poucos funcionarios. Resultado: envez de irmos direto a um centro de ajuda psiquiatrico CAPS tivemos que passar por um posto de saúde comun, e como eles não tem psicologos/psiquiatras outros medicos não podem dar o diagnostico e pedir internação forçada. Logo sem diagnostico o paciente em si passar a ter o escolha sobre se quer continuar no hospital ou não. E alem de uma pessoa sem sanidade mental ter q escolher ficar nós precivamos esperar de 4 a 5 dias no hospital para ter vaga no CAPS e ai sim passar por avaliação e internação.
Enfim como resultado dessa falta de medico, a demora pro atendimento e a falta de vagas no CAPS meu familiar ficou sem atendimento e a internação q era extremamente necessaria na epoca
Resumindo, o CAPS teria resolvido a situação mt bem se não estivesse todo sucateado... O psicologo iria fazer 2 minutos de avaliação e logo iria pedir internação forçada, e o problema seria resolvido. Mas no fim nada foi resolvido por conta do sucateamento da saude publica.
O problema não foi a política anti manicômio de 2001, foi a bomba que o CNJ lançou em 2023 acabando com os HCTPs. Forçou hospital a virar cadeia. Não tem como dar certo.
Acho que dizer que ela foi um erro é demais. Creio que está querendo dizer que foi mal feita e não que não deveria ter ocorrido.
Nada mudará o futuro de Simone e Simaria.
O/I
Tava procurando esse comentário KKKKKKKKK
O/I Sim mano, minha mãe é esquizofrênica, so que não acredita que tem problema e não busca tratamento
Esses tempos ela redeu uma briga com a vizinha, foi paia
Mas não deu em muita coisa, so gerou estresse no geral. Ai eu e meus irmãos ficamos nessa de "ficar esperando dar problema de verdade" para ver se vamos ter alguma oportunidade
Vc proa ter usado o caso do menino q caiu no zoologio e era esquizofrênico
Foi pra caralho. Eu tava refletindo sobre isso esses dias ,inclusive. A premissa já é tosca. "Alguns hospitais psiquiatricos eram ruins entao vamos ABOLIR TODOS".(????) E mano uma senhora perto de onde eu morava ficou louca e a familia largou la, pq ela morava sozinha. A velha comecou a mal tratar os animais, ela tava com tipo mais de 30 cachorros em casa e os bicho desnutrindo. Morria um por semana. E foda mano.
Eu fico de cara que as pessoas realmente mandam dinheiro pra "menina". Até de avião ela viaja.
Não tem caso que melhor exemplifique isso que o vaqueirinho. O cara literalmente pediu pra ser preso porque lá ele comia, tinha cama e uma rotina. Ter deixado ele soltou expôs ele a riscos enormes e o cara acabou sendo morto por um predador. Não há maior falência social que um humano ser morto por um leão preso em uma jaula.
Deixa imaginar vc não faz parte da área da saúde mental, achou que faz sentido?
Caso você seja da área de saúde mental, poderia trazer alguns pontos sobre o post? Quero saber mesmo, não tô sendo irônico nem provocador :)
Vc é? Se sim me explica?
(N sendo grosso, n sei se pareceu grosso)
Sou enfermeiro, o OP não está errado (mas se expressou mal em alguns pontos).
O fim das instituições de internação prolongada pra pessoas com psicopatologias parte do princípio de que as Atenção Primária e Secundária de saúde (Postos de Saúde, CAPS e UPAs) são suficientes pra tratar essas pessoas, mas no nosso contexto socioeconômico infelizmente não são.
Muitas pessoas não tem rede de apoio, após receberem alta de um surto dificilmente retomam o tratamento corretamente por não terem pessoas que lhe ajudam nisso, muitas inclusive vivem em situação de rua.
O caso daquele rapaz que entrou na jaula da leoa em João Pessoa é um exemplo, ele tinha esquizofrenia e foi afastado da família porque a mãe e a avó também tinham. Já trabalhei com jovens que tinham psicopatologias e que viviam em lares desfuncionais, não é incomum isso.
As discussões devem se concentrar na melhoria do sistema, não no fim dele.
Sempre assim, se bota num salto e n refuta nada, só some.
Qual a alternativa? Pessoas com problemas mentais que fazem delas um perigo pra si mesmas e as vezes pros outros, que obviamente nao conseguem funcionar em sociedade. Ela sempre acabam na rua, em situações extremamente perigosas, expostas a tudo e todos. Como que o país não tem um sistema de asilo pra essas pessoas?
Pegou dois casos completamente isolados e chamou de “conversa adulta” sobre o tema. A reforma antimanicomial foi um acerto, e os problemas decorrentes dela são infinitamente menores do que os problemas com os quais conviviamos antes. Há muito o que ser pensado e melhorado, incluindo ampliação de serviços para além do CAPS, monitoramento e acompanhamento de pacientes e melhorar a regulamentação jurídica em casos de crime como esses, mas isso tudo só pode ser feio justamente por meio da reforma antimanicomial. Todo mundo que já pisou num CAPS sabe que os centros servem basicamente para apagar incêndio, e não conseguem, por limitações de verba e equipe, garantir tratamento adequado como foco em saúde coletiva.
Não são isolados, e tbm se eu citar vários casos que conheço, caberia um livro.
Quer um outro "caso isolado"? Um homem que tinha apelido de cauboi, matou 3 pessoas com faca em um surto no Rio de Janeiro, e ele morava na rua e tinha um histórico psiquiátrico grave.
Quem gosta de louco fora de hospício é pq não tem que lidar com essas merdas diretamente.
Sou a favor de hospício, quanto mais tempo ficar lá melhor, tomara que pra sempre
A única merda aqui é vc.
Pode falar mais claramente, vc tá cagando se morrerem ou não, não é mesmo?
Hoje mesmo eu vi um louco na bilheteria de ônibus ameaçando o caixa falando "não quero machucar ninguém, não quero que ninguém se fira, mas é o que tem que ser feito" aí quando veio o pessoal fazer pressão ele foi embora
Ah, mas ele deve ficar solto né, coitado do louco que ameaça as pessoas na rua, no serviço e etc
Olá! Por favor, lembrem-se de que o objetivo do subreddit é ter opiniões impopulares. Não deem downvote em um post só por discordar dele, pois isso vai contra o espírito da comunidade. O SUBREDDIT TEM TOLERÂNCIA ZERO COM POSTS / COMENTÁRIOS PRECONCEITUOSOS / MACHISTAS / REDPILL / ETC.
I am a bot, and this action was performed automatically. Please contact the moderators of this subreddit if you have any questions or concerns.
Sim
O/I mas tbm concordo com vc
diga isso a quem era abusado e torturado por ser jogado lá como lixo.
O rosto dela me lembra o Bolsonaro, morri
Msm q eu concorde com vc e seus argumentos foram mt coerentes, mas isso pode cair no msm contra argumento do perigo em potencial da pena de morte. Infelizmente, o estado como conhecemos hj não deveria ter o poder decidir quem é totó ou não, quem pode estar vivo ou não.
Queria tbm lembrar do caso mais recente do cara q entrou na jaula do leão.
SAYMONISTA
É o bolsonario
https://preview.redd.it/66jtn0szwn8g1.jpeg?width=640&format=pjpg&auto=webp&s=a38c9d2d8915f33ff2ec0e89220ffc15da4571a4
Manicômio serve mais como uma forma de isolamento do que de tratamento.
Dado as crueldades que ocorreram nesses lugares, acho que não deveríamos sequer pensar nisso.
E a reforma anti manicomial não é contra internações, pessoas que representam perigos para população ou para si mesmas devem ser internadas.
Parece opinião, mas tanto o OP quanto os comentantes só estao usando a desculpa pra serem capacitistas.
Primeiro, a reforma (que já tem 25 anos) não impede a internação, ela só previne a internação sem necessidade. Tratamentos que podem ser feitos em liberdade são mais eficazes aos pacientes psiquiátricos.
Continua existindo internação compulsória em casos de risco a si mesmo e a terceiros, por ordem judicial ou até mesmo encaminhamento do proprio CAPS a pedido da familia.
As pessoas, como alguns comentários bem demonstram, não querem ter que lidar com ninguém fora do padrão que elas consideram aceitável. São eugenistas e querem sim enjaular quem não as agrada, mesmo que a pessoa não ofereça risco algum. Elas só querem o problema longe delas, sem pensar no custo pra essas pessoas serem isoladas. E aqui to me referindo só a pessoas diagnosticadas mesmo, porque sabemos que antes da reforma não eram só eles os internados, mas qualquer um que perturbasse o status quo.
Quem foi mesmo que disse que não é sinal de saúde se adequar a uma sociedade completamente adoecida?
Se você forçar um pouco a vista vai ver o Bolsonaro com peruca loira nessa foto
Ela está no Rio de Janeiro desde o show da Britney. E encontrei ela nessa semana e não oferece perigo nenhum.
Leia holocausto brasileiro, apenas
Eu não consigo olhar pra essa moça e não pensar que ela parece o Bolsonaro de peruca
Discordo friamente. Objetivamente, o modelo manicomial enquanto política pública não ajudou pessoas em sofrimento mental de forma correta ou ética. A maior parte do “tratamento” era baseada em contenção, medicalização pesada e terapia de choque, muitas vezes sem critério clínico claro. Boa parte dos enfermeiros e funcionários não tinha preparo técnico adequado, e o foco raramente era reabilitação ou cuidado contínuo.
No Hospital Professor Adauto Botelho, por exemplo, qualquer pessoa podia ser internada. Pessoas que a polícia encontrava na rua, sem informação nenhuma, eram simplesmente jogadas lá dentro, muitas vezes sem diagnóstico, sem processo e sem prazo de saída. Isso não era exceção,era totalmente comum.
Boa parte do Estado e da população usava esses locais para se livrar de pessoas consideradas “indesejáveis”. Isso incluía pessoas negras, pobres, LGBTs, inimigos políticos e, na prática, qualquer um que fugisse da norma social. Não havia requisitos objetivos para internar alguém, nem garantias mínimas de direito ou acompanhamento real.
Os HCTPs seguiram a mesma lógica. Na prática, eram espaços de tortura institucional, abandono e morte lenta. Pessoas eram mantidas por tempo indeterminado, altamente sedadas, isoladas e “congeladas” socialmente, em completa inércia, sem qualquer projeto terapêutico real. O objetivo nunca foi tratar.
Apoiar esse modelo de política publica é ignorar que manicômios foram instrumentos para tortura e supressão social,nunca foi para tratamento de doenças mentais.
Ela parece o Bolsonaro kkkkkkkkk
A reforma não foi um erro, o erro é a falta de assistência e continuidade.
Não foi totalmente abolida, pois existem casos que a força ainda é necessária
meu sonho é trombar essa mulher quando eu tiver de role nas ruas de brasília kk
EU TE VI COM O MINISTÉRIO ENTROM, VOCÊ É UMA FARSA, FINGE ESTAR CONTRA ELES MAS ESTÁ COM ELES
Não foi um erro, o problema foi que baniram e não reformularam aqueles lugares, porque dizer por exemplo que um hospital de barbacena deveria existir é no mínimo desumano
oi
A minha opinião impopular é que as pessoas que defendem o fim das internações psiquiátricas não conviveram com a realidade das doenças psiquiátricas graves, especialmente quando associada à vulnerabilidade social. Há muitos casos em que a conduta ambulatorial é inviável.
Ninguém defende "jogar" as pessoas em hospitais para privá-las do convívio em sociedade, a questão é tratar doença mental de acordo com a gravidade. Algumas stiuações exigem tratamento involuntário, pelo bem da própria pessoa.
O/I e correta
Mas medidas provisorias podem determinar por exemplo que ela não se envolver mais com aquela pessoa né? Já que ela esta no esquema de tratamento ambulatorial e a medida é para a vitima se proteger 🤔
Não conheco mas se for sobre surtado de droga e bebida tem sim internacao compulsoria
Não acho que sim nem que não, muito pelo contrario, acho tudo isso uma palhacada, frequentemente quem consegue bancar um bom tratamento financeiramente e ter apoio social é quem não precisa de tratamento, ou seja, é patetico. A sociedade é.
Bolsonaro de peruca
opinião específica O/E. eu já trombei com a lusimar e ela me mandou calar a boca ksksksksskskskssksk se vcs tiverem oportunidade de encontrar com ela, evitem ao máximo interagir com ela e se possível avisem as pessoas ao redor a condição mental dela.
Me lembrei de um relato de uma garota que teve a casa queimada pelo tio dela, o tio no caso tinha problemas mentais, a garota postou o relato dela no Twitter sobre isso como os gatos delas quase foram de vala, nisso uma esquerdista cagou e andou para todo o perrengue da moça para militar.
Cara... o sistema CAPS só é mais eficiente... como profissional de psicologia tu n sabe o quanto de estudo de caso de consequência de manicômio rolava... se tu joga uma pessoa numa caixa e deixa ela apodrecer lá ela não melhora cara... e dependendo do tempo de internação ela so voltava pior, tinha um relapço e retornava para a internação... voltar o manicomio não vai diminuir a quantidade de gente assim, so vai aumentar...
Se você postar isso no Twitter kkkkkkkkkkkk você e sua família vão ser perseguidos por 3 gerações.
O Brasil é um país em que todo mundo é vítima de tudo e ninguém é responsável por nada. É a terra onde ninguém vira adulto.
po the ass has nothing to do with the pants
OP saymonista
Quem é essa mulher?
O que seria para você humanização radical?
Concordo parcialmente.
Pior que antigamente ficavam presos esses malucos hoje estão pela sociedade ola o caso York a Elisa matsunaga e quantos homens se relacionam. 9m umas malucas já viram os filmes da Mfx tem várias mulheres doidas que topam scat
Holocausto Brasileiro, manicomio de Barbacena, nenhum dos seus exemplos extremizados, como tu mesmo disse, chegam sequer perto fo absurdo que foi cometido com apoio e suporte do estado. A reforma manicomial de forma alguma foi extrema ou absurda. O problema não é o sistema de tratamento utilizado pelo CAPS e sim o sucateamento e falta de suporte aos profissionais da área. Qualquer opinião que apoie a volta do sistema manicomial é favorável a violência e violações severas dos direitos humanos.
Você aborda casos. É possível afirmar que todo sujeito esquizofrênico será um stalker? Que todos serão violentos?
Se formos olhar o jornal nos dias de hoje, a maiorias dos crimes que vemos são causadas por pessoas ditas "normais" ou por quem possui questões psiquiátricas?
Faço essas perguntas porque o que precipita a maioria das falas referentes às pessoas com questões psiquiátricas é o estigma e preconceito. Dizer que a Luta Antimanicomial e pela Reforma Psiquiátrica foi um retrocesso é um grande retrocesso. Mas por que? O melhor caso a ser citado é o caso de Barbacena, onde milhares de pessoas foram esquecidas, menosprezadas, torturadas e assassinadas por um sistema segregatório que se dizia ser de cuidado. Acontece que nesse lugar, assim como em outros hospitais psiquiátricos pelo Brasil, não tinham apenas loucos, pessoas sem transtornos também foram mortas sob o estigma da loucura. Se puderem assistir o documentário o Holocausto Brasileiro ou até ler o livro publicado por Daniela Arbex seria fundamental para entender mais sobre essa discussão. Eu também te convido a assistir, autora do post, gostaria muito que compartilhasse seus pensamentos sobre o filme ou o livro aqui.
O CAPS é um dispositivo de cuidado psicossial especializado, ele faz parte de uma rede de dispositivos que o auxiliam. Com isso quero dizer que o CAPS faz parte da Rede da Atenção Psicossial (RAPS), que compreende os serviços de atenção primária, como as UBS, Urgência e Emergência, serviço residencial de caráter transitório, serviço hospitalar, entre outros. (Vocês podem ver essas informações acessando a portaria 3.088/2011 do Ministerio da Saúde)
Portanto, o CAPS não está sozinho. Quando você me fala sobre o sujeito visitar o CAPS e voltar como se nada tivesse acontecido, como se nada de relevante tivesse sido feito, você menospreza o trabalho que está sendo feito dentro desse dispositivo, assim como desconsidera sua eficácia e toda a rede de atenção psicossial que está articulada. Existe um trabalho voltado a dar voz ao sujeito, reconhecendo sua existência e autonomia e também responsabilidade sobre seu tratamento, a reinseri-lo socialmente, na construção de novos vínculos e na quebra de estigmas associados a loucura.
Quando eu li seu POST o primeiro pensamento que tive foi de que que o problema por trás de seu discurso se volta a construção social do sujeito louco ser um sujeito violento. Além de limitar, generaliza porque um sujeito esquizofrênico pode ficar em estado violento e causar um crime, assim como pessoas sem transtornos podem ser violentas e causar um crime. Ainda assim, isso não significa que todos assim o farão.
A merda que seria um manicomio viste a merda q é o brasil hj , slk , mesmo em clinicas de reabilitação psicológica rola estu* , se os manicômios voltassem não duvido q ia ter trafico de órgão , passa um mês numa unidade de tratamento intensiva pra ver a realidade , mas humano matar a galera doq mandar pra manicômio
O/P
O/P
Me disseram recentemente que se família tem dinheiro é possível internar alguém forçadamente em instituições privadas.
Não sei muito do assunto, mas por um lado vejo que o fim da reforma pode evitar esse tipo de abuso quando a pessoa não precisa de tratamento.
Por outro lado, pessoas tipo o bluezao que claramente necessitam de ajuda médica estão soltas por aí colocando a própria vida e a dos outros em risco .
Eu não acho que o movimento antimanicomial tenha sido um erro, pois ninguém pode defender o holocausto que eram os manicômios, aquilo tinha mesmo que acabar.
Hoje, existem residências assistidas em psiquiatria que fazem um bom trabalho de acolhimento institucional de pessoas com transtorno mental, mas são poucas e custam caro. Por isso, eu meio que entendo o que você quer dizer, porque há uma lacuna que deixa algumas pessoas que estão em vulnerabilidade ou risco social e que possuem transtorno mental em um limbo.
O que acontece na prática com essas pessoas geralmente é que elas permanecem por tempo indeterminado numa situação de negligência estatal, não por parte dos profissionais de ponta que lutam como podem, mas por um problema sistêmico e estrutural. Essas pessoas negligenciadas passam por situações de rua, vários tipos de violência, internações involuntárias ou compulsórias esporádicas em alas psiquiátricas hospitalares e, com muita sorte, eventualmente, acabam tendo o acolhimento institucional de longo prazo bancado pelo município, mesmo sendo obrigação do governo estadual e federal esse tipo de acolhimento (na prática, quando há alguma verba de cofinanciamento, é irrisória). Mas os municípios não têm cacife para bancar o acolhimento institucional de todo mundo, e nem existe estrutura suficiente para isso.
A verdade é que falta interesse público para que a RAPS se torne eficiente para esses casos. Uma grande parte dos pacientes psiquiátricos pode ser tratado ambulatorialmente, mas as pessoas que não possuem capacidade de seguir o tratamento ambulatorial, muitas vezes por serem incapazes de responder civilmente, ficam nesse limbo. Isso é um assunto sério e importante, e como tudo o que é sério e importante neste país, não me parece haver um movimento para melhorar.
Infelizmente os CAPS não são o suficiente para acolher os até então pacientes psiquiátricos. Como outras grandes revoluções no Brasil, apenas pensaram na ação mas não nas consequências dessas ações e sua remediação. Acho que falar que a reforma antimanicomial foi um erro é equivocado e desrespeitoso com a história ainda manicomial que o Brasil carrega, mas certamente ela foi mal planejada e o Governo e a população civil e também quem trabalha no campo da saúde. Para mim, o que precisa é um replanejamento da reforma. Talvez no fim isso leve a uma espiral fechada, mas alguma ação deve ser realizada quanto as pessoas em sofrimento mental, mesmo aquelas que cometem atos inimputáveis.
O/I . E tem razão o OP. basta ver a situação de muitos moradores de rua. Muitos deles estão em delírio constante e estariam em situação muito melhor internados em uma Instituição. Muitas vezes a família até assume a responsabilidade, mas simplesmente não dá conta. Hospitais como o Cândido Ferreira em Campinas tem um tratamento exemplar, e infelizmente estão sendo desativados. Isso é uma grande irresponsabilidade do poder público e dos ideólogos.
O/P
Essa mulher tem a aparência do bolsonaro
Opinião incorreta
fenômeno da Lusimar e da menina do Ministério Etrom é o exemplo perfeito de como a reforma antimanicomial transformou casos psiquiátricos em "entretenimento" perigoso. Aqui tu se perdeu no raciocínio, o que transformou isso em entretenimento foram redes sociais e plataformas de compartilhamento de vídeo. O problema do movimento manicomial é definir quem pode ser internado compulsoriamente, abre muita brecha pra aprisionar oposição política e indesejáveis no geral, sem que estes tenham qualquer condição de liberdade
eu acho que é um problema muito complexo. obviamente existem pessoas que precisam de cuidados em tempo integral (assim como tem pessoas q precisam ser internadas em hospital por problemas físicos de saúde) mas mesmo hoje em dia, com entendimento maior sobre esses problemas, a grande maioria dos hospícios continuam tendo práticas abusivas, mesmo em países desenvolvidos. dito isso, O/P, mas só pq a população é ignorante nesse assunto.
Fato. Erro absurdo. Algumas pessoas não são capazes de viver em sociedade.
Não é a A Menina?
seus exemplos são muito ruins
Cara eu me impressiono como o pessoal leva tudo à ponta de faca e ainda por cima é burro.
Os cara acham que juiz vai dar ordem de internação compulsória pra e-girl com borderline alternativa; Quando você diz:
Fica explicito que são pessoas específicas, mas os caras parecem que estão lendo um idioma desconhecido, já que não conseguiram entender algo escrito tão explícito.
Estamos falando de pessoas que estão em surto que cometem crimes.
Estupros, Agressões físicas, homicídios, feminicídios, Stalkers (não, Stalker não é a fofoqueira que fica entrando nas redes sociais alheias e vê cada post, estamos falando de pessoas obcecadas por outras que perseguem elas e podem até mesmo matar o alvo.)
O/P
Quando você é da área da saúde e sabe o verdadeiro motivo do movimento "desinstitucionalização" fica pior ainda.
No início da minha vida na área da saúde eu trabalhei em hospitais psiquiátricos e vivi todo esse movimento, rapaz tem paciente lá que não tem condição minina de "viver" em liberdade não tem como, com a gente medicando no horário certo monitorando sempre, eles ainda tinham surtos, surtos agressivos absurdos onde tinhamos que entrar em 4 homens para mais para conseguir conter o surto com doses agressivas de medicação via IM, agora me falar que esse paciente vai ficar bem "tomando" só os medicamentos via oral é muita intensidade, até hoje me pergunto o que aconteceu com alguns pacientes mais críticos que tínhamos, tinha um paciente que ele não comia comida, ele esperava os outros pacientes comer, daí ele enfiava o dedo na guela de 1 e fazia ele vomitar e aí ele comia o vômito do paciente, ele não comia se não fosse assim, tem dia que tinha fila de paciente que queria vomitar para ele comer e esse era um dos pacientes mais tranquilos de cuidar e tinha muita ingenuidade sem maldade alguma.
Infelizmente foi um movimento que usou uma bandeira mas o real motivo era outro e sem planejamento algum simplesmente fecharam os hospitais criaram as residência terapêutica e segue no CAPS, hoje atuo com atenção primária e parte do meu trabalho é acompanhar alguns pacientes, agora me diga como que a gente acha esses pacientes? Teoricamente eles moram com a família mas tem um aqui que faz mais de 2 anos que ninguém acha ele em casa e não sabe do seu paradeiro, morreu? Tá andando por aí? Não sabemos, ninguém sabe onde ele foi se enfiar e está a 2 anos sem tratamento e era um homem bem agressivo. Agora me diga se isso é realmente o melhor que podemos oferecer? Infelizmente deveria ter planejado uma melhoria e fiscalização dos hospitais e não simplesmente só fecharem. É mais fácil fugir do problema do que solucionar de verdade.
Essa mulher parece o Bolsonaro
Stalker pra quem não sabe é perseguidor.
Tenho pena de quem é escolhido como "pessoa favorita" de alguém com problemas mentais. Na verdade, tenho mais pena dos reponsáveis por essas pessoas, os pais (na verdade em muitos casos só a mãe mesmo) deixam de ter vida basicamente.
Parece que o estado e as pessoas responsáveis por guiá-lo (juízes, políticos, a elite intelectual) simplesmente não se importa com pessoas comuns. Parece que o entendimento é que, se você não tem um problema que o torne inimputável, você é privilegiado e portanto é obrigado a conviver com os problemas causados por quem tem.
Bring Barbacena back.
Nunca vou esquecer o vídeo que eu vi, mas não do ponto de vista da 'Menina' (ela estava gravando mas não postou):
Ela abordou uma psicóloga na rua (ou psiquiatra, não sei, só sei que ela trabalhava com saúde mental). Vários xingamentos, etc... Padrão. Essa mulher em questão, também estava gravando (foi dai o vídeo, A Menina também estava gravando, mas como eu disse ela não postou esse). Agora que eu dei todo o contexto, aconteceu o seguinte:
A mulher perguntou ignorando completamente os xingamentos, numa puta educação: "como você está?"
Ela começou a responder na maior arrogância: A MENINA ESTÁ COM RAIVA PQ TODA VEZ QUE/
Ela interrompeu ela e disse em uma educação ainda maior:
Ela congelou, ficou desviando o olhar, abaixou o celular, não falou nada e foi embora. Aí depois a mulher continua gravando e vai explicando, até com a voz um pouco embargada, a grave situação de personalidade dela, que ela precisa de ajuda etc. Ela diz também tipo: vocês perceberam que eu não falei com A Menina? Vocês viram como a fulana de verdade está sofrendo?
Muito foda. Infelizmente procurei no yt e não achei mais, fazem muitos anos que eu vi esse vídeo.
Foi um erro sim pois tem gente que não consegue viver em sociedade e deveriam serem cuidadas em lugares específicos pra isso.
Acho essa questão muito complicada. Existem pessoas que sabem que a genética familiar tem propensão a transtornos mentais e mesmo assim tem filhos. Nesses casos, se o filho vier com alguma condição (o que é provável), ela teria o direito de simplesmente "jogar" o filho (que ela escolheu ter, mesmo sabendo do risco familiar) em um manicômio?
O holocausto brasileiro é um livro que retrada bem como foi essa onda errada de tratamento compulsorio. Talvez te dê uma outra perspective sobre o assunto. Condordo que deixou uma lacuna sim, porque como vc diz algumas pessoas sao perigo pra si e para outras pessoas. Mas o caps apesar de não ser perfeito conseguem atender a maioria dos casos.
Onde eu cresci tinha um cara com problemas mentais que ficava mostrando o pênis pra meninas de 10-13 anos, geralmente quando elas estavam saindo da escola.
Simplesmente uma pessoa inimputável e vulnerável abusando de outras vulneráveis, tudo pq a gente hoje tem dózinha de conter fisicamente o vulnerável mais problemático.
Calado, prego!
No meu prédio tem uma doida (borderline com bipolaridade tipo I) que está infernizando os vizinhos: manda mais de 30 mensagens diariamente no grupo do prédio no WhatsApp querendo atenção com as coisas mais sem sentido; se corta toda em casa com faca e sai tocando a campainha dos apartamentos pedindo ajuda aos berros; fica pelos corredores do prédio seminua e tentando dar pra toda e qualquer pessoa e vai no grupo anunciando que está namorando essa pessoa. Está um inferno! A família só manda dinheiro pra ela e deixa ela aqui sendo um risco pra ela mesma e um pé no saco de todo mundo. No máximo ela fica internada uma semana e volta o suplício, pois a desgraça bebe e se comporta assim. Todo mundo do prédio tem certeza que uma hora ela vai se matar. E nada pode ser feito pra impedir a doida de fazer o que faz contra si e contra outros. Aqui eu já chamei a PM pra ela uma vez que ela começou a esmurrar minha porta sem motivo e o policial disse que nada poderia ser feito pelo fato dela ser louca.
Ter deficiência mental não é crime. Não faz o menor sentido privar uma pessoa de liberdade por ela ter nascido com uma doença. E isso bebe de umas fontes um tanto quanto problemáticas...
o/i
O OP provavelmente nao sabe lidar com a saúde da população de vulnerabilidade social.
Muita gente usa má fé do sistema antigamente para aprisionar pessoas seletivamente para o maniconio. A lei veio como uma medida importante para impedir esse abuso e a discriminaçao de qualquer tipo e de gênero.
Esse casos que tu citou é porque a médica ou outros nao sabem lidar com o publico simples assim. Erro medico obviamente.
CAPS é um dos sistemas que realmente funciona para reabilitação dessa gente, inclusive quando ocorre encaminhamento errado de médico indevido para CAPS há denuncias contra essa classe (e com razao).
No atendimento medico nao deve haver pre-julgamento de valores do paciente , tu deve tratae a saude do paciente de forma correta e encaminhar realmente a CAPS quando for realmente grave na avaliação clínica diagnostica.
Isso ai parece um desabafo pessoal do que opinião.
Eu acho que é muito fácil cometer esse tipo de equívoco quando não se estuda. Mas vai lá, defende o depósito de gente declarada desagradável pra burguesia. Pessoal acha que não vai preso se faz merda só porque tem alguma condição, só não vai se for rico. Os casos citados não representam uma quantidade significativa pra justificar a sua opinião. Concordo que o CAPS não é perfeito, mas é o q melhor atende as necessidades da população no momento. Sinto muito se algumas pessoas não se sentiram contempladas, mas vocês continuam inviabilizando os recursos gratuitos disponíveis porque sentem prazer em falar besteira e não se preocupam em eleger representantes que tem projetos de melhorar e expandir essas políticas públicas. Simplesmente é FATO que manicômio não servia as necessidades da maior parte da população e com uma mudança aqui e outra ali, já dava pra chamar de campo de concentração. Então assim, FALTA ESTUDAR.
Se há tanto sofrimento para a pessoa doente e a familia, pq não matar logo o "paciente" gerando assim menos sofrimento para a pessoa, a familia e a sociedade como um todo. Até porque se uma pessoa não tem suas faculdades mentais boas, ela não serve para o convívio social e nem gera valor para a sociedade. Na verdade uma pessoa assim é risco muito maior tanto pra ela, quanto para todos ao seu redor.
Quem é ela? Parece o Bolsonaro
Pois é.
Culpo os meus colegas psicólogos que acham a vida ser um grande filme da Disney e lutaram por isso.
Morei quase dez anos no Canadá. Em Ontário era a mesma coisa. Posso dizer com tranquilidade que todo mundo que eu conhecia tinha ao menos um história sobre encontros com pessoas com questões mentais mais graves (não sei exatamente qual seria o termo adequado aqui). Pelo menos três dessas situações foram muito graves. Duas pessoas esfaqueadas (uma faleceu) e uma pessoa empurrada nos trilhos do metrô.
Não acho sua opinião impopular.
Tenho um tio esquizofrênico e a convivência é bem difícil. Ele não é violento, apenas verbalmente em tempos de crise, mas é manipulador, tenta vencer a gente no cansaço. Atualmente está internado pois entrou em uma crise forte, já tem 60+. A médica falou que eventualmente ele voltará para casa por causa desta lei. E realmente, se houvesse uma fiscalização rigorosa visando um tratamento digno, que mal teria uma pessoa assim ser internada?
A falta de hospitais psiquiátricos deixou as pessoas com transtornos mentais quase que completamente desamparadas. A reforma psiquiátrica foi um erro gigantesco.
O/P
Porque o conceito de sanidade pra vocês balizam num padrão próprio, ancorado num critério de utilidade e sociabilidade único. Não vejo problema nenhum em pessoas esquizofrênicas estarem livre para viverem seus mundos, desde que não agrida fisicamente ninguém. A menina do ministério, na maioria das vezes, só xinga quem a procura, quem interage diretamente com ela, estimula sua esquiz e interfere no mundo dela, e olha que incrível, são essas as pessoas consideradas lúcidas e prontas para viver livre no mundo... Me soa irônico.
O pior dessa reforma não sei se disseram ainda, mas a responsabilidade de cuidar de uma pessoa instável cai nas costas da família, inexperiente e as vezes julgada por cuidar como cuida, tenho uma pessoa em estado de doença mental em casa e é horrível ter que lidar todo dia com crises, surtos e ameaças e não poder recorrer a ninguém.
eu tenho uma tia que o filho drogado dela maltrata e abusa dela mas a gnt n consegue internar ele... foram varias assistentes sociais e n fizeram nd, ela ta super mal e doente e ngm faz nd, eu mesmo tendo transtornos mentais eu ainda acho certo e desejável a volta dos manicômios e internação compulsória