Opa, povo, como vocês estão? Faz muito tempo que não posto aqui e muita coisa aconteceu na minha vida kkkkk. Hoje vim atualizar vocês.
Bom, como o título já diz, meu relacionamento de 2 anos e 4 meses chegou ao fim, e eu quero contar como foi esse emaranhado de sentimentos. Desculpa se eu escrever alguma coisa errada.
Eu e ela já nos conhecíamos da escola (vou chamar de L). Eu gostava dela lá no 8º ano, mas nunca falei diretamente. Ela era do 7º ou 6º, mas mesmo assim a gente conversava. Com o tempo, cada um seguiu sua vida e ficamos anos sem nos ver, só conversando de vez em quando.
Anos depois, eu já no último ano da escola e ela no 1º, a gente voltou a se falar pelo Instagram, lá pro final de agosto. Nessa época, eu estava em um relacionamento com uma conhecida dela (vou chamar de G), um relacionamento de 8 meses que já estava indo de mal a pior.
Nesse período, voltei a conversar com a L pelo celular. Eu desabafava sobre algumas coisas que eu estava passando e, ao mesmo tempo, a gente ia se conhecendo melhor — sem nenhuma intenção no começo. Depois de alguns dias assim, conversando cada vez melhor com a L e vendo meu relacionamento com a G piorar, acabei olhando pra L com outros olhos e desenvolvendo sentimentos por ela.
Eu conversei com as duas, porque eu realmente gostava das duas, mas sabia que não era certo continuar naquela situação. Então decidi tentar algo com a L e terminei meu relacionamento com a G.
Eu e a L marcamos um encontro em setembro (não lembro o dia), e foi muito bom. A conversa fluía, sempre surgiam assuntos novos, não tenho do que reclamar. Conversamos sobre a possibilidade de ter um relacionamento e ela gostou da ideia. Então marquei de falar com os pais dela no dia 24/09/23 (ela faz parte desse grupo, mas duvido que vá ler isso KKKKK. Mas se ela contasse a versão dela, com certeza a gente ia gostar também).
Os pais dela autorizaram, e a gente se rotulou como namorados. Não teve aquele pedido clássico, mas teve consentimento nosso e dos nossos pais.
No começo, foi perfeito… ignorando todas as red flags possíveis.
Já no terceiro mês aconteceu algo. Basicamente, eu peguei o celular dela e vi uma notificação de um cara dizendo: “Bom dia, linda”. Eu não fiquei tão bravo no início, porque achei algo meio bobo. Mas quando olhei pra cara dela, deu pra ver que tinha coisa ali. Perguntei, e ela me contou que conversava e trocava fotos com esse cara, de outro estado, desde o começo do nosso relacionamento. Disse que não parou porque sentia “pena” dele. Baboseira, eu sei.
Mesmo assim, eu ignorei e deixei isso de lado.
Depois disso, fiquei mal. Fiquei paranoico, ciumento, um pouco possessivo. Com o tempo vieram as brigas, os ciúmes, eu machucava em algumas coisas, ela machucava em outras. Nada fora do “normal” de um relacionamento, mas o amor ainda crescia entre nós.
Tínhamos coisas que eu não gostava e coisas que ela também não gostava, e isso é normal. Pulando alguns anos, as brigas e discussões continuaram sendo frequentes, mas na maioria das vezes a gente se resolvia e ficava tudo bem.
Chegando perto dos dois anos, os problemas começaram a pesar mais. Ela precisava estudar, eu precisava trabalhar. Eu queria mais tempo juntos, ela se privava de tudo. Às vezes ficava mal, não falava comigo, mas conversava com outra pessoa — inclusive alguém que eu já tinha pedido pra ela se afastar, porque me fazia mal. E o que ela fez? Continuou. KAKAKAKA.
Mesmo assim, eu ignorei.
Ela terminou. Os motivos eram dela — sinceramente, nem lembro mais quais foram. No começo, eu não aceitei. Implorei por duas semanas. Depois, a gente parou de se falar. Passou mais de um mês separados, a gente conversou e voltamos.
Mas, dois meses depois, tudo decaiu de novo. Não por falta de tentativa minha. Eu tentei melhorar, mostrar meu melhor, mas ela disse que não estava feliz, que a gente tinha perdido algo no processo e que só queria paz.
Então eu dei paz.
Se foi a decisão certa ou não, eu não sei. Só sei que ainda sinto muito. Isso aconteceu há uma ou duas semanas. Amanhã era pra ser o nosso dia, mas acabou.
Vou sentir saudades dela. De algo que existiu… e foi embora.
Será que ela sente o mesmo por mim?