Bom há diversas opções de obter informações para além de telejornais, mas, o que torna tais opções - refiro-me as opções como Folha, O Globo, BBC e etc... O que faz alguém optar por estes meios de comunicação, o que faz/ fez você optar por ter - ou não ter - assinado ou frequentado esses jornais

Desenvolvendo o título, até onde vale a pena - se vale r - acompanhar veículos de mídia como a BBC, A Folha, O Globo etc. No âmbito de saber de notícias que te afetam mesmo, que serão úteis.

O que torna tais opções melhores do que jornal na TV por exemplo? Acho que talvez se torne mais útil na questão de, por exemplo, a pessoa mora em outro país como os EUA e quer se informar sobre estes últimos problemas envolvendo imigração. Ou até então pela qualidade das notícias e confiabilidade; talvez pelas colunas.

edição: formatação e adição do contexto.

  • Eu defendo que não faz sentido acompanhar jornal, ao menos não com o intuito de “se informar”. Mas em regra quanto mais tempo existe entre a apuração da notícia e sua publicação, melhor tende a ser a qualidade da informação. A maior parte dos jornais televisivos tem uma janela de pauta muito curta.

    Pq gera ruído, não informação de fato.
    Vale a pena num sentido de ter assunto pro elevador por exemplo. Mas pra tomar decisões de vida é cagada.

    Faz a experiência, lê jornal com uma semana de atraso. Não muda nada na sua vida.

     Mas pra tomar decisões de vida é cagada.

    Um cara que investe, ou que tem interesse em imigrar discordaria.

    O que investe não vai investir em uma empresa que não é segura no mercado, vendo isto, por exemplo por um colunista.

    O que tem interesse em imigrar vai reconsiderar se vale a pena ir à Portugal considerando a xenofobia com brasileiros que se vê aonde? Nas notícias.

    Aqui é onde o caldo entorna. O Nassim Taleb discorre sobre isso com muito mais empenho do que poderia num comentário do reddit.

    Mas em resumo a ideia é que não tem como no espaço de tempo de um jornal diário se apurar efetivamente um incidente, o que por mais que acertem, ainda vai resultar numa maioria de informações que no melhor dos casos são incompletas. Pega um exemplo recente, até anteontem a netflix havia comprado a warner, hoje o cenário já mudou. Valia a pena comprar ações da netflix no calor do momento?

    Se você pensa em migrar pra algum lugar ou investir em algo nada que o jornal de hoje te diga deveria influenciar na decisão. Dá pra procurar coisas com muito mais calma e informações mais apuradas, pode encontrar livros, estatísticas, reportagens com mais de 3 minutos de duração, matérias devidamente apuradas e publicadas sem o desespero de ser um furo de reportagem.

    A esmagadora maioria do que o jornal noticia todo dia é irrelevante e ainda pode te induzir a tomar decisões ruins. Não acompanhar noticias o tempo todo não é a mesma coisa de se isolar numa caverna. E em pleno 2025, se algo realmente relevante acontecer a informação vai chegar até você quer você queira quer não.

    Também penso assim, parei de assistir tv em 2010.

    Cara, se for algo relevante, algum colega do serviço vai comentar, se for algo mais de nicho, olho as matérias que aparecem na tela inicial do Google chrome no celular.

    Qualquer outra coisa, é melhor pesquisar.

    Sem contar que o jornal mostrará até a campanha de vacinação do AM, o furacão do PR, mas, e se você mora no ES?

    É informação inútil 

  • Eu gostaria de conseguir acompanhar jornais com visões diferentes, pois infelizmente eles têm viés. Quem acompanha poucos jornais já passou pela surpresa de ficar sabendo de algo super interessante por pessoas próxima e nada ser falado nos jornais. Acho que o ideal é conseguir acompanhar o máximo possível para diminuir esse sentimento.

    Sim, existem muitos jornais enviesados tanto para direita tanto para à esquerda, o que acaba influenciando a visão da pessoa. Dou-me como exemplo, acompanhava um canal no Youtube sobre história, e, tomava as informações como corretas; confesso que tinha até um certo preconceito com canais que o criticavam, até que percebi isto e dei a chance à um canal que contrapunha esse que falo. Em suma, percebi através de muito canais e pessoas, que aquele canal era enviesado para à direita, e, além distorcia alguns fatos, até mesmo distorcia falas das próprias fontes que ele próprio usavas. Agora imagine isso em larga escala em um jornal, com muito mais alcance de público, é extremamente perigoso.

    Acho que o ideal é conseguir acompanhar o máximo possível para diminuir esse sentimento.

    Embora eu concorde, é extremamente difícil na minha visão, por ser desgastante. O que acho que dificulta muito para a maioria das pessoas assumir esta prática.

    Na minha posição de moderador, a imensa maioria dos histéricos que falam que a mídia não fala sobre X ou Y, é porque sofrem de um imediatismo absurdo, ou não procuram direito. Quase sempre achei uma notícia dando um rápido Google.

  • Os jornais manipulam as informações, assistia muitos jornais, mas acabei pegando nojo de ver tantas informações distorcidas. Hj evito.

    Exatamente, em um jornal, passa a versão de uma pessoa, no outro passa a versão do vizinho.

    Sem contar os recortes para ficar bonito na tela.

    1. Redução da complexidade. Jornais longevos e bem estabelecidos tem regras claras de apuração e redação, construída ao longo de anos. Um influencer pode dar a mesma informação, mas pra confiar no conteúdo dele eu precisaria acompanhá-lo pra conhecer seus vieses, ver se os comentários dele são embasados ou não, etc. Na apuração de um grande jornal presumo que, até prova em contrário, os protocolos de apuração foram observados.

    Isso não significa, claro, que os jornais são isentos ou não tem interesses, mas precisamente por serem amplamente reconhecidos, sei quais são seus vieses de antemão, o que não ocorre com um comentarista de redes sociais, p.ex.

    1. Bons colunistas que vão além dos comentários feijão com arroz do cotidiano. Gosto muito do Hélio Schwartsmann na Folha e de José de Souza Martins no Valor Econômico, como gostava de Jânio de Freitas, também na Folha.
  • Todo canal de notícia possui algum tipo de viés. Não existe canal de notícia neutro e aqueles que se dizem neutros, geralmente são os que mostram seus vieses da forma mais escrachada.

    Dito isso, é interessante acompanhar veículos de informação diferentes e o jornal escrito ainda tem o seu valor. Jornais tem muito menos limitações de pauta que as TVs, e não é raro vc ver algum nível de diversidade nas vozes que formam seus textos. 

  • Sim, importante ler todos (ou a maioria) dos veículos mesmo que você não concorde com o viés. Todas as mídias tem lado e parcialidade, não existe mídia isenta (incluo nessa the news que se vende como imparcial), tudo é parcial para alguma coisa, neutro só existe o detergente do mercado. Defendo ler todas essas para que você entenda o viés de cada uma e também saiba criar a própria opinião a partir de senso crítico, acho que isso é o mais importante.

    Como apresentado em outro comentário, concordo com sua posição, embora penso que seja algo extremamente difícil. Acredito que seja um hábito bom, mas de vida curta, por ser muito desgastante.

    Ah com certeza, em nome da paz é melhor não saber kkkk a ignorância é uma dádiva. O famoso “eu era feliz e não sabia, agora sou triste e sei”.

  • Comecei a acompanhar o G1 por e-mail e sinceramente, me arrependi e removi meu e-mail da lista de envios.

    O problema é que os jornais brasileiros são tendenciosos para os lados que eles acreditam, seja esquerda ou direita.

    Acabou que preferi me isolar das redes sociais e jornais, fico acompanhando uma coisa ou outra por pessoas que comentam e pronto.

  • Melhor coisa que fiz em 2025 foi parar de ver notícias. Sério, trouxe uma baita paz pra mim. Veículos de comunicação hoje saem na unha na disputa pela atenção, então eles dão notícias normais como se fossem de extrema importância, extrema urgência, tudo épra chamar a atenção. Sensacionalismo, falta de isenção, ao invés de dar a notícia pra eu tirar minhas conclusões, eles vem com as conclusões deles prontas e adaptam a notícia para que se encaixe nisso. Os veículos de comunicação agem de acordo com os interesses de quem os banca, e não é o espectador.

  • Eu me informo basicamente por 2 modos. O primeiro é pelo site oantagonista e o segundo é pelo canal do youtube TVCoiote, dá pra ver que ele é de esquerda (eu não tenho lado, mas concordo com várias críticas dele) mas a informação é sempre completa e bem trabalhada, acompanho a uns 7 anos pelo menos.

    Eu gosto bastante da BBC, acho as notícias de boa qualidade.