Aqui já alguém se demitiu de um sítio super tóxico que vos corria a alma sem ter um plano B? Tirando o facto de terem uma reserva para uns tempos e uma vontade inabalável de mandar aquele sítio todo pro c… ? Como correu? 😅
Ja o fiz, mas aviso-te de uma coisa: procurar emprego enquanto desempregado é muito mais stressante do que procurar emprego enquanto se mantém o emprego antigo.
Eu não estava à espera de tal ansiedade. Não foi por estar a faltar dinheiro , felizmente. Foi mais aquele pânico de não estar a encontrar trabalho e não ter aquele fallback “se não encontrar nada, pelo menos tenho este emprego onde estou “. Parece que nunca conseguia acalmar-me , independentemente do que pensasse.
lol valeu a pena. Ainda me estavam a enrolar com a treta de tirar férias e voltar para "ajudar" mais um mês ou dois, mas o melhor conselho que tive de alguém amigo da direcção lá dentro foi "não te metas nisso, corta a corda vez".
Eu já fiz o mesmo mas não tinha um plano B. O que o Maryie descreveu foi exatamente o que eu passei . Se valeu a pena? Para ser sincero eu já lá estava a 5 anos naquela empresa e apesar de gostar do que fazia mentalmente pensava que o meu último dia me sentiria mais "leve" por ter saído mas acabou por não acontecer. Volto a reforçar: se quiseres mesmo sair , saí primeiro com um trabalho já pronto para começar e com a tua antiga empresa tenta sair a bem e não arranjas confusão porque nunca se sabe o dia de amanhã
Foi logo o meu primeiro emprego. Terrível. Estive lá dois meses e mesmo as primeiras duas semanas foram demasiado.
Não só não tinha plano B como não tinha qualquer apoio da minha família quanto à situação, tendo em conta que eles preferiam que eu ficasse lá a trabalhar porque pelos vistos "não ia voltar a ter aquela sorte".
Well, demiti-me na mesma porque ou era isso ou era ficar toda lixada da cabeça, que já estava a começar. Encontrei trabalho três meses depois e desde aí que a minha carreira tem sido sempre a subir e a satisfação profissional também.
Na altura foi complicado mas hoje diria que até correu bastante bem.
Despedi-me de uma consultora em que tinha negociado com eles se o cliente gostasse de mim, depois de 1 ano poderia entrar diretamente para o cliente. Passado 1 ano e pouco vim a saber que nas minhas costas, falaram com o cliente e pediram para não me contratarem porque já tinham perdido muita gente este ano, não lhes dava jeito. Despedi-me na hora. Aproveitei o mês de pre aviso para procurar trabalho e correu bem.
Já no demitimos sem plano B, os dois ao mesmo tempo, eu e ela.
O trabalho a ela andava literalmente a mata-la aos bocados, eu estava num ambiente super tóxico há anos.
Ela andava a falar em demitir-se e eu cheguei um belo dia a casa e demiti-me primeiro.
Fomos de férias para a Àsia e Serra da Estrela. Estavamos a falar em pegar no carro e ir até França, quando ela arranja um emprego muito melhor do nada, num passeio que estavamos a fazer na baixa de Lisboa, isto passado 2 meses depois, e era ela que tinha menos perspectivas de empregabilidade.
Eu mais um par de meses e também já estava de volta à acção.
Durante os últimos 2 anos conseguimos juntar algum que dá para os 2 nos aguentarmos quase 1 ano sem trabalhar… o que ela ganha dá para os gastos mensais e sobra qualquer coisa.
Eu adoro esta altura do ano por exemplo e este ano estou completamente atípico sem querer saber se é Natal ou não, começo a perder interesse nas minhas coisas, isto está a dar cabo de mim.. tem de ser né?
Nós saimos em Novembro, no dia que me livraram entrei logo num avião.
Os RH meteram àgua e ainda me enviaram email para ir homologar a "avaliação" passado um par de semanas. Estava eu no cu de judas.
Não foi planeado, mas como a media de impostos é ao ano, não ter entregue o IRS do mês 13 de 14 ainda recebi um valor simpático de IRS de volta.
PS muito ao lado: tive uma entrevista com velhos conhecidos de conhecidos antes de arranjar esta posição corrente.
Quando mencionei esta estória da viagem, os picolhos ainda tiveram a distinta senhora lata de comentar "não é isso que um desempregado faz"....podia bem ter dito "talvez não com a miséria que vocês pagam".
Noutras entrevistas, até acharam piada à história.
Acabei de entrar nesse barco sem saber onde vou parar.
Entreguei a carta ontem, já não aguentava. Apesar de ser o trabalho mais estável que já tive, o dinheiro não me vale a saude mental.
Tenho umas reservas, espero não ter que fazer grande rombo e conseguir algo logo no incio do ano.
Vamos ver como corre..
Tinha dinheiro suficiente para me aguentar uns 6 meses sem trabalhar e estava mesmo a precisar de não fazer nada para descobrir o que queria fazer a seguir. Não foi fácil gerir a ansiedade, ainda mais porque sempre trabalhei e estar parada mete-me confusão.
Em ambas as vezes decidi sair por burnout que tinha contribuído para depressão séria. Analisei o que seria melhor para mim a longo prazo: aguentar e gastar essas poupanças em terapia, ou simplesmente bazar e usar esse dinheiro e tempo para respirar e recuperar a minha energia. Optei pela última opção e as coisas fluíram naturalmente.
Não tendo dependentes nem créditos, naturalmente fez com que isto fosse possível. E agarrei-me ao mantra "vai tudo ficar bem". Às vezes só precisamos de uma pausa e de ter paciência connosco e não nos sentirmos culpados por estar "a fazer nada".
Bom, houve um sítio em que tinha contrato a 1 ano, e que passado 4 meses só pq o director geral não gostava de mim, fez uma reunião e disse-me: ou assinas agora um contrato de 1 ano a part time e é renovável, ou no final do contrato não renovamos.
O meu trabalho tinha sido exemplar, era uma questão de empatia. Eu disse que ia cumprir o meu contrato até ao fim e assim o fiz. Esses 8 meses foram complicados, ambiente tóxico, muita pressão, e sem razão. Aguentei. Entretanto fui mandando currículos e no dia que saí tinha outro emprego.
Não é o teu caso, mas poderá ser. Manda já currículos e faz com que saias com uma solução. Não sei qual é a tua estrutura financeira, eu na altura não tinha, e por isso fiz o que fiz e não me arrependo nada. É só teres auto estima e perceberes quem é que está do lado certo.
Já o fiz, sem plano B. Tínhamos acabado de comprar apartamento e na altura o meu filho era recém-nascido. Foi a melhor decisão da minha vida, e foi o que me permitiu arranjar um trabalho do qual gosto, mesmo que tenhamos passado por altos e baixos, e períodos de desemprego com e sem subsídio. Foram 6 anos de incerteza em que nos fomos governando, mas hoje ambos temos contratos sem termo em empresas que gostamos e cujos patrões são muito bons para nós e sensíveis às nossas necessidades familiares, tendo um filho com necessidades especiais.
Encontramos a nossa felicidade em empresas nacionais mais pequenas, ao invés de entrar em cadeias grandes ou internacionais. Tem os seus prós e contras, mas por enquanto estamos bem.
Obrigado por este comentário! O nosso cenário é idêntico, casa recém acabada, felizmente temos algum de lado que dá para nos aguentarmos. Ela faz o que ama e o que ela ganha cobre as despesas mensais… eu estou mesmo no limite apesar de ganhar “bem”. As últimas semanas estão a ser um inferno, acordo já lixado a pensar no trabalho, chego aos domingos e já fico com mau feitio, e eu nunca fui assim. O pior de tudo é que este era o emprego dos meus sonhos e precisamente na área de negócio que mais adoro… que frustração
Possível burnout? Não precisas de te demitir, talvez uma baixa prolongada ajude no teu caso. Eu realmente detestava aquele emprego com todas as forças, não havia baixas nem medicação que ajudassem. Arranjava qualquer desculpa para faltar.
Nunca o fiz, mas conheço três pessoas que o fizeram… Nenhuma delas me parece estar num bom caminho: um acabou divorciado, outro está desempregado e foi pai e o terceiro voltou a estudar (vive sozinho e paga renda). Todos licenciados e ganhavam mais de 2.000€.
Uma coisa é certa: nada garante sossego! Se tiveres um fundo de maneio para ires aguentando, não aceites um trabalho novo sob pressão! É o melhor conselho que posso dar-te
Já o fiz sem querer. Fui honesta quando o meu contrato acabou, iam me por efetiva e decidi pedir outro de 3 meses. Perguntaram me porque e fui honesta disse que não queria ficar lá a longo prazo. (Porque o ambiente era uma merda, mas isso eu não disse)Acabaram por me lixar e deram me um contrato de um mês, que acabava antes das minhas férias ( que já estavam marcadas e pagas) quando voltei a meio de agosto foi super difícil encontrar trabalho, o stress foi horrível e infelizmente tive de voltar para o trabalho tóxico que tinha antes de ter mudado para este 🤡 so jokes on me!
Não me arrependo de ter tentado mudar de trabalho da primeira vez, apesar de não ter sido uma experiência agradável. Não deixei que o medo de não encontrar algo melhor me parasse. Vou esperar este contrato acabar e aqui vou eu 💃🏾
Eu nunca fiz mas estou a ponderar fazer. Chegou a um ponto que já me está a afetar fisicamente: fico doente a cada dois meses (esta última está a durar já há 3 semanas), dores de cabeça constantes, diarreias mal chego ao escritório, etc... A minha vontade é de entregar a carta neste momento, mas por outro lado tenho receio porque vivo sozinha, tenho todas contas para pagar e o mercado não está fácil.
Estou há cerca de 3/4 meses sempre a mandar currículos, a ir a entrevistas e não tenho tido sorte (especialmente agora que é final de ano).
O meu namorado diz para eu deixar passar as festas, entretanto vou de férias na próxima semana, e as pessoas com quem lido só voltam no próximo ano, o que me dá 2 semanas para pensar bem sobre os próximos passos e me preparar para a saída.
Já, mas não intencional (fui mandada embora ao fim de 3 semanas, porque a pessoa que fui substituir se arrependeu e voltou para a empresa), felizmente como já tinha um planeamento anterior, acabou por correr bem e em menos de dois meses arranjei novo emprego.
Yep. Deixei a Revolut para trás e vim-me embora com uma curta indemnização e sem subsídio (revolut-style). Estive pouco tempo sem fazer nada e depois fui trabalhar para algo completamente diferente do que fazia e de forma temporária. Ajudou muito a recuperar o bom estado emocional, especialmente porque era presencial e tinha colegas de equipa e toda uma rotina que me ajudou muito.
A um mês do fim do contrato temporário consegui um emprego parecido com o que fazia na Revo, ganhando um pouco menos e é onde estou desde então.
Mantenho contacto com vários colegas que continuam lá e foi a melhor decisão que poderia ter tomado. A quantidade de merd@s que já inventaram desde que eu saí tinham sido o prego no caixão.
Eu!!!! Neste caso não correu, porque acabo o trabalho no dia 31, mas espero estar pelo menos uns 2 meses sem trabalhar, após 10anos seguidos mereço umas férias de verão a estilo ensino secundário 😎
No meu caso foi mais por estar farto da área em si, nem foi tanto pela toxicidade
diria que depende da tua área de trabalho... Ha áreas mais simples que outras para se trocar de emprego. agora... se é tóxico... pira-te o quanto antes.
Já me despedi pelos mesmos motivos, sem um plano B profissional imediato. MAS, tinha um fundo de emergência muito robusto e a situação na minha area profissional era francamente favorável na época em que o fiz o que me permitiu encontrar trabalho rapidamente quando decidi voltar ao mercado
Fiquei aliviada mas o alívio foi curto porque foi substituído por ansiedade.
Eu teria feito as coisas da mesma forma porque devido à natureza do trabalho, eu não podia fazer entrevistas enquanto empregada ( trabalhava em turnos …) . Mas se pudesse fazer, não me despedia sem trabalho. Só o facto de procurar trabalho, já me ajudava a lidar melhor com o stress visto que tinha um fallback: “mais tarde ou mais cedo, isto será passado porque eu estou a trabalhar ativamente para sair daqui”
Mas nós não somos todos iguais e tu podes lidar melhor com isto melhor do que eu
Sim, em 2018.
Passado 2 meses estava a trabalhar de novo através de uma oferta de trabalho temporário. Ainda estou na mesma empresa como chefe de turno.
Ja o fiz, mas aviso-te de uma coisa: procurar emprego enquanto desempregado é muito mais stressante do que procurar emprego enquanto se mantém o emprego antigo.
Eu não estava à espera de tal ansiedade. Não foi por estar a faltar dinheiro , felizmente. Foi mais aquele pânico de não estar a encontrar trabalho e não ter aquele fallback “se não encontrar nada, pelo menos tenho este emprego onde estou “. Parece que nunca conseguia acalmar-me , independentemente do que pensasse.
passei pelo mesmo
Mas e o alívio de teres mandado o sítio onde estavas a merda? Valeu a pena? Tinhas feito diferente? 😅
lol valeu a pena. Ainda me estavam a enrolar com a treta de tirar férias e voltar para "ajudar" mais um mês ou dois, mas o melhor conselho que tive de alguém amigo da direcção lá dentro foi "não te metas nisso, corta a corda vez".
Tal e qual, com a agravante de ser verão em 2020 e haver muito poucas vagas. Felizmente foram só quase 4 meses
Eu já fiz o mesmo mas não tinha um plano B. O que o Maryie descreveu foi exatamente o que eu passei . Se valeu a pena? Para ser sincero eu já lá estava a 5 anos naquela empresa e apesar de gostar do que fazia mentalmente pensava que o meu último dia me sentiria mais "leve" por ter saído mas acabou por não acontecer. Volto a reforçar: se quiseres mesmo sair , saí primeiro com um trabalho já pronto para começar e com a tua antiga empresa tenta sair a bem e não arranjas confusão porque nunca se sabe o dia de amanhã
Foi logo o meu primeiro emprego. Terrível. Estive lá dois meses e mesmo as primeiras duas semanas foram demasiado.
Não só não tinha plano B como não tinha qualquer apoio da minha família quanto à situação, tendo em conta que eles preferiam que eu ficasse lá a trabalhar porque pelos vistos "não ia voltar a ter aquela sorte".
Well, demiti-me na mesma porque ou era isso ou era ficar toda lixada da cabeça, que já estava a começar. Encontrei trabalho três meses depois e desde aí que a minha carreira tem sido sempre a subir e a satisfação profissional também.
Na altura foi complicado mas hoje diria que até correu bastante bem.
Já me despedi de um sítio tóxico , mas sem plano B não . Tudo depende da situação de cada um...
Despedi-me de uma consultora em que tinha negociado com eles se o cliente gostasse de mim, depois de 1 ano poderia entrar diretamente para o cliente. Passado 1 ano e pouco vim a saber que nas minhas costas, falaram com o cliente e pediram para não me contratarem porque já tinham perdido muita gente este ano, não lhes dava jeito. Despedi-me na hora. Aproveitei o mês de pre aviso para procurar trabalho e correu bem.
Já no demitimos sem plano B, os dois ao mesmo tempo, eu e ela.
O trabalho a ela andava literalmente a mata-la aos bocados, eu estava num ambiente super tóxico há anos.
Ela andava a falar em demitir-se e eu cheguei um belo dia a casa e demiti-me primeiro.
Fomos de férias para a Àsia e Serra da Estrela. Estavamos a falar em pegar no carro e ir até França, quando ela arranja um emprego muito melhor do nada, num passeio que estavamos a fazer na baixa de Lisboa, isto passado 2 meses depois, e era ela que tinha menos perspectivas de empregabilidade.
Eu mais um par de meses e também já estava de volta à acção.
Isto da-me alento 🤣
Durante os últimos 2 anos conseguimos juntar algum que dá para os 2 nos aguentarmos quase 1 ano sem trabalhar… o que ela ganha dá para os gastos mensais e sobra qualquer coisa.
Eu adoro esta altura do ano por exemplo e este ano estou completamente atípico sem querer saber se é Natal ou não, começo a perder interesse nas minhas coisas, isto está a dar cabo de mim.. tem de ser né?
Nós saimos em Novembro, no dia que me livraram entrei logo num avião.
Os RH meteram àgua e ainda me enviaram email para ir homologar a "avaliação" passado um par de semanas. Estava eu no cu de judas.
Não foi planeado, mas como a media de impostos é ao ano, não ter entregue o IRS do mês 13 de 14 ainda recebi um valor simpático de IRS de volta.
PS muito ao lado: tive uma entrevista com velhos conhecidos de conhecidos antes de arranjar esta posição corrente.
Quando mencionei esta estória da viagem, os picolhos ainda tiveram a distinta senhora lata de comentar "não é isso que um desempregado faz"....podia bem ter dito "talvez não com a miséria que vocês pagam".
Noutras entrevistas, até acharam piada à história.
Acabei de entrar nesse barco sem saber onde vou parar. Entreguei a carta ontem, já não aguentava. Apesar de ser o trabalho mais estável que já tive, o dinheiro não me vale a saude mental. Tenho umas reservas, espero não ter que fazer grande rombo e conseguir algo logo no incio do ano. Vamos ver como corre..
Já o fiz também , mas estava em casa dos meus pais. Mas havendo dinheiro para te sustentar siga! A vida é curta para fazermos o que não gostamos.
Podes sempre meter baixa psicológica
Sim já, correu bem no sentido de ter tirado um peso de cima. Cada caso é um caso relativamente ao resto.
Oui mas convém ter dinheiro no bolso
Já. Correu bem. Arranjei emprego e ainda estava de férias . Áreas totalmente diferentes .
Vou me despedir novamente, por causa de um ambiente ainda mais tóxico que o antigo . Sem emprego e com compra de casa para o interior do país .
Mas sei que estou confortável com a situação porque juntei dinheiro para isso. A mulher também vai se despedir e vem comigo .
Por 2 vezes e correu bem.
Tinha dinheiro suficiente para me aguentar uns 6 meses sem trabalhar e estava mesmo a precisar de não fazer nada para descobrir o que queria fazer a seguir. Não foi fácil gerir a ansiedade, ainda mais porque sempre trabalhei e estar parada mete-me confusão.
Em ambas as vezes decidi sair por burnout que tinha contribuído para depressão séria. Analisei o que seria melhor para mim a longo prazo: aguentar e gastar essas poupanças em terapia, ou simplesmente bazar e usar esse dinheiro e tempo para respirar e recuperar a minha energia. Optei pela última opção e as coisas fluíram naturalmente.
Não tendo dependentes nem créditos, naturalmente fez com que isto fosse possível. E agarrei-me ao mantra "vai tudo ficar bem". Às vezes só precisamos de uma pausa e de ter paciência connosco e não nos sentirmos culpados por estar "a fazer nada".
Eu, e mais do que uma vez. O dinheiro não paga a minha sanidade mental.
Bom, houve um sítio em que tinha contrato a 1 ano, e que passado 4 meses só pq o director geral não gostava de mim, fez uma reunião e disse-me: ou assinas agora um contrato de 1 ano a part time e é renovável, ou no final do contrato não renovamos.
O meu trabalho tinha sido exemplar, era uma questão de empatia. Eu disse que ia cumprir o meu contrato até ao fim e assim o fiz. Esses 8 meses foram complicados, ambiente tóxico, muita pressão, e sem razão. Aguentei. Entretanto fui mandando currículos e no dia que saí tinha outro emprego.
Não é o teu caso, mas poderá ser. Manda já currículos e faz com que saias com uma solução. Não sei qual é a tua estrutura financeira, eu na altura não tinha, e por isso fiz o que fiz e não me arrependo nada. É só teres auto estima e perceberes quem é que está do lado certo.
Ja o fiz acabei ao fim de 3 meses ganhar praticamente o dobro. Foram boas férias.
Ando a ganhar coragem para o fazer
sim, eu. o sítio nem era péssimo, eu é que estava mal da cabeça.
em retroespectiva? fez-me bem.
mas é como tudo na vida, o que fazes com esse tempo? se ficares em casa a coçar a micose vais acabar no mm sítio.
se estudares, tirares certificados, fizeres networking etc etc, corre melhor
Já o fiz, sem plano B. Tínhamos acabado de comprar apartamento e na altura o meu filho era recém-nascido. Foi a melhor decisão da minha vida, e foi o que me permitiu arranjar um trabalho do qual gosto, mesmo que tenhamos passado por altos e baixos, e períodos de desemprego com e sem subsídio. Foram 6 anos de incerteza em que nos fomos governando, mas hoje ambos temos contratos sem termo em empresas que gostamos e cujos patrões são muito bons para nós e sensíveis às nossas necessidades familiares, tendo um filho com necessidades especiais.
Encontramos a nossa felicidade em empresas nacionais mais pequenas, ao invés de entrar em cadeias grandes ou internacionais. Tem os seus prós e contras, mas por enquanto estamos bem.
Obrigado por este comentário! O nosso cenário é idêntico, casa recém acabada, felizmente temos algum de lado que dá para nos aguentarmos. Ela faz o que ama e o que ela ganha cobre as despesas mensais… eu estou mesmo no limite apesar de ganhar “bem”. As últimas semanas estão a ser um inferno, acordo já lixado a pensar no trabalho, chego aos domingos e já fico com mau feitio, e eu nunca fui assim. O pior de tudo é que este era o emprego dos meus sonhos e precisamente na área de negócio que mais adoro… que frustração
Possível burnout? Não precisas de te demitir, talvez uma baixa prolongada ajude no teu caso. Eu realmente detestava aquele emprego com todas as forças, não havia baixas nem medicação que ajudassem. Arranjava qualquer desculpa para faltar.
Nunca o fiz, mas conheço três pessoas que o fizeram… Nenhuma delas me parece estar num bom caminho: um acabou divorciado, outro está desempregado e foi pai e o terceiro voltou a estudar (vive sozinho e paga renda). Todos licenciados e ganhavam mais de 2.000€.
Uma coisa é certa: nada garante sossego! Se tiveres um fundo de maneio para ires aguentando, não aceites um trabalho novo sob pressão! É o melhor conselho que posso dar-te
Já o fiz sem querer. Fui honesta quando o meu contrato acabou, iam me por efetiva e decidi pedir outro de 3 meses. Perguntaram me porque e fui honesta disse que não queria ficar lá a longo prazo. (Porque o ambiente era uma merda, mas isso eu não disse)Acabaram por me lixar e deram me um contrato de um mês, que acabava antes das minhas férias ( que já estavam marcadas e pagas) quando voltei a meio de agosto foi super difícil encontrar trabalho, o stress foi horrível e infelizmente tive de voltar para o trabalho tóxico que tinha antes de ter mudado para este 🤡 so jokes on me!
Cum catano 😅 então olha boa sorte para nós em 2026! 🥹
Não me arrependo de ter tentado mudar de trabalho da primeira vez, apesar de não ter sido uma experiência agradável. Não deixei que o medo de não encontrar algo melhor me parasse. Vou esperar este contrato acabar e aqui vou eu 💃🏾
Eu nunca fiz mas estou a ponderar fazer. Chegou a um ponto que já me está a afetar fisicamente: fico doente a cada dois meses (esta última está a durar já há 3 semanas), dores de cabeça constantes, diarreias mal chego ao escritório, etc... A minha vontade é de entregar a carta neste momento, mas por outro lado tenho receio porque vivo sozinha, tenho todas contas para pagar e o mercado não está fácil.
Estou há cerca de 3/4 meses sempre a mandar currículos, a ir a entrevistas e não tenho tido sorte (especialmente agora que é final de ano).
O meu namorado diz para eu deixar passar as festas, entretanto vou de férias na próxima semana, e as pessoas com quem lido só voltam no próximo ano, o que me dá 2 semanas para pensar bem sobre os próximos passos e me preparar para a saída.
Já, mas não intencional (fui mandada embora ao fim de 3 semanas, porque a pessoa que fui substituir se arrependeu e voltou para a empresa), felizmente como já tinha um planeamento anterior, acabou por correr bem e em menos de dois meses arranjei novo emprego.
Yep. Deixei a Revolut para trás e vim-me embora com uma curta indemnização e sem subsídio (revolut-style). Estive pouco tempo sem fazer nada e depois fui trabalhar para algo completamente diferente do que fazia e de forma temporária. Ajudou muito a recuperar o bom estado emocional, especialmente porque era presencial e tinha colegas de equipa e toda uma rotina que me ajudou muito.
A um mês do fim do contrato temporário consegui um emprego parecido com o que fazia na Revo, ganhando um pouco menos e é onde estou desde então.
Mantenho contacto com vários colegas que continuam lá e foi a melhor decisão que poderia ter tomado. A quantidade de merd@s que já inventaram desde que eu saí tinham sido o prego no caixão.
Eu!!!! Neste caso não correu, porque acabo o trabalho no dia 31, mas espero estar pelo menos uns 2 meses sem trabalhar, após 10anos seguidos mereço umas férias de verão a estilo ensino secundário 😎 No meu caso foi mais por estar farto da área em si, nem foi tanto pela toxicidade
Já fiz isso pelo menos 2 vezes. A última foi há 2 semanas. Havendo dinheiro para te manteres, está tudo bem. Siga para o próximo
Sem acesso a fundo de desemprego?
Sem acesso a fundo de desemprego
diria que depende da tua área de trabalho... Ha áreas mais simples que outras para se trocar de emprego. agora... se é tóxico... pira-te o quanto antes.
Já e correu bem. Mas o mercado de trabalho estava completamente diferente nessa altura. Hoje ponderava muito bem a decisão.
Já e correu bem. Mas o mercado de trabalho estava completamente diferente nessa altura. Hoje ponderava muito bem a decisão.
Já me despedi pelos mesmos motivos, sem um plano B profissional imediato. MAS, tinha um fundo de emergência muito robusto e a situação na minha area profissional era francamente favorável na época em que o fiz o que me permitiu encontrar trabalho rapidamente quando decidi voltar ao mercado
Sim. Estive 10 anos numa empresa. Saí sem plano B. Aproveitei para passar tempo com a família e ver as miúdas crescer.
Quando saí tinha folga suficiente para viver perto de 1 ano sem trabalhar.
Emigramos há um par de meses e as coisas estão a começar a organizar. Ter estrutura familiar no destino ajuda imenso.
Vendo para trás, foi das melhores decisões que tomei. Estou muito mais feliz depois desta mudança.
Fiquei aliviada mas o alívio foi curto porque foi substituído por ansiedade.
Eu teria feito as coisas da mesma forma porque devido à natureza do trabalho, eu não podia fazer entrevistas enquanto empregada ( trabalhava em turnos …) . Mas se pudesse fazer, não me despedia sem trabalho. Só o facto de procurar trabalho, já me ajudava a lidar melhor com o stress visto que tinha um fallback: “mais tarde ou mais cedo, isto será passado porque eu estou a trabalhar ativamente para sair daqui”
Mas nós não somos todos iguais e tu podes lidar melhor com isto melhor do que eu
Tanta vez, mas moro com os pais
Sim, em 2018.
Passado 2 meses estava a trabalhar de novo através de uma oferta de trabalho temporário. Ainda estou na mesma empresa como chefe de turno.
Eu fiz. Felizmente correu bem, e demorei só algumas semanas a encontrar um novo emprego.
Não, pior do que um emprego tóxico é ficar a apanhar do ar sem emprego. Morde a bala, procura outra coisa e depois sai.
200% de acordo.